26 de junho de 2008

SALMO 104

Obrigada, Senhor, pelo dia que hoje me deste.
Foi diferente pelo dar e receber.
Agradece, cem por um, a quem mo proporcionou.
Veio tudo tão repentinamente, que vi claramente a acção do teu Santo Espírito.
Eu Vos bendigo, Senhor, pois não era merecedora deste carinho.
Vivi em família, entre respeito de uns para com os outros. Fez-me muito bem.
E por tudo apetece-me rezar o
SALMO 104:

Bendizei, ó minha alma, o Senhor!
Senhor, meu Deus, vós sois imensamente grande!
De majestade e esplendor vos revestis, envolvido de luz como de um manto.
Vós estendestes o céu, qual pavilhão, acima das águas fixastes Vossa morada.
De nuvens fazeis vosso carro,
andais nas asas dos ventos; fazeis dos ventos os vossos mensageiros,
e dos flamejantes relâmpagos vossos ministros.
Fundastes a terra em bases sólidas que são eternamente inabaláveis.
Vós a tínheis coberta com o manto do oceano, as águas ultrapassavam as montanhas.
Elevaram-se as montanhas, sulcaram-se os vales nos lugares que vós lhes destinastes.
Estabelecestes os limites, que elas não hão-de ultrapassar,
para que não mais tornem a cobrir a terra.
Mandastes as fontes correr em riachos, que serpeiam por entre os montes.
Ali vão beber os animais dos campos, nelas matam a sede os asnos selvagens.
Os pássaros do céu,vêm aninhar em suas margens, e cantam entre as folhagens.
Do alto das vossas moradas derramais a chuva nas montanhas,
do fruto das vossas obras se farta a terra.
Fazeis brotar a relva para o gado, e plantas úteis ao homem,
para que da terra possa extrair o pão e o vinho que alegra o coração do homem, o óleo que lhe faz brilhar o rosto e o pão que lhe sustenta as forças.
As árvores do Senhor estão cheias de seiva, assim como os cedros do Líbano que Ele plantou.
Lá constroem as aves os seus ninhos, nos ciprestes a cegonha tem a sua casa.
Os altos montes dão abrigo às casas, e os rochedos aos arganazes.
Fizestes a lua para indicar os tempos, o sol conhece a hora de se pôr.
Mal estendeis as trevas e já se faz noite, entram a rondar os animais das selvas.
Rugem os leõezinhos pelas sua presa, e pedem a Deus o seu sustento.
Mas se retiram ao raiar do sol, e vão-se deitar em seus covis.
É então que o homem sai para o trabalho, e moureja até ao entardecer.
Ó, Senhor, quão variadas são as vossas obras!
Feitas todas com sabedoria, a terra está cheia das coisas que criastes.
Eis o mar imenso e vasto, onde, sem conta, se agitam animais grandes e pequenos.
Nele navegam as naus e o Leviarã que criastes para brincar nas ondas.
Todos esses seres esperam de Vós que lhe deis de comer em seu tempo.
Vós lhes dais e eles o recolhem, abris a mão, e se fartam de bens.
Se desviais o rosto, eles se perturbam, se lhes retirais o sopro expiram e voltam ao pó donde saíram.
Se enviais porém, o vosso sopro, eles revivem e renovais a face da terra.
Ao Senhor, Glória eterna; alegre-se o Senhor em suas obras!
Ele, cujo olhar basta para fazer tremer a terra, e cujo contrato inflama as montanhas.
Enquanto viver, cantarei á glória do Senhor, salmodiarei ao meu Deus enquanto existir.
Possam minhas palavras lhe ser agradáveis! Minha única alegria se encontra no Senhor.
Sejam tirados da terra os pecadores e doravante desapareçam os ímpios.
Bendiz, ó minha alma ao Senhor! Aleluia!

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