10 de abril de 2008

PECADORA



O tempo corre, ora lento
ora como o vento.

Cada vez melhor me conheço.

Nada mais que pó
que as sandálias não querem levar
para os pés dos puros não sujar.


É isso mesmo. É cada tropeço!
As graças que de Ti recebo
é que me fazem acreditar
no ouro que me julgo transportar.

Nesta hora bendita
te ofereço
uma prece bem dita
implorando, pela desdita
de tanto pecar,
o perdão que não mereço.

Olha-me, ainda que indigna...

por todo o tempo de vida
que ainda me quiseres dar...

Que a presunção jamais tenha lugar.

Que só a Ti consiga ver
quem no caminho encontrar
e só dele possa colher...
a beleza que deixei fugir
e em mim depositaste...


A QUANDO ME BAPTIZASTE.


TUDO QUERO ACEITAR


para, na terra, reparar


todo o mal que Te causei.


E por tua Graça, me salvarei.




DE UMA PECADORA


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