i-Deus, ao criar o primeiro par humano, Adão e Eva, confiou-lhes a sublime missão de serem o berço da vida humana, quando lhes disse:"Crescei e multiplicai-vos".(Gén.1-28)
O matrimónio que une o homem e mulher é, pois, por natureza, comunidade de vida e de amor que, para ser verdadeira, correspondendo aos desígnios de Deus, terá que assentar nestes pilares:unidade e excluvisidade no amor fiel e fecundo. Para sempre.Sendo berço da vida humana, a família instituída pelo sacramento do matrimónio é a primeira escola das virtudes humanas e cristãs, o primeiro santuário onde os filhos aprendem a rezar e a louvar a Deus, o lugar original e fundamental para experiência da Fé, o primeiro espaço para a aprendizagem do diálogo, do convívio, da solidariedade.
2-Na Exortação Apostólica"Familiaris Consortio"de 22 de Novembro de 1981, o Papa João Paulo II apela veementemente:"Famía torna-te aquilo que és"(nº 17). Realmente, só quando a família adquire a sua identidade segundo o plano de Deus Criador e de Cristo Redentor, ela descobre perfeitamente os quatro deveres principais que lhe incubem:Na formação da comunidade de pessoas, no serviço à vida, na participação no desenvolvimento da sociedade e também na vida e na missâo da IGREJA.
"O Matrimónio é um pacto de amor conjugal ou escolha consciente e livre pelo qual o homem e a mulher aceitam a comunidade íntima de vida querida por Deus"-Papa João Paulo II
Nestes tempos que são os nossos, marcados por tantas agressões ideológicas a tudo quanto é permanente, talvez para muitos seja difícil aceitar que o casamento e a família são uma comunidade perene de vida e de amor. De facto, a instituição familiar não é apenas um somatório de pessoas, unidas por laços convencionais, como qualquer associação cultural recreativa ou assistencial.
Deus ao criar esta primeira instituíção, dotou-a de propriedades específicas que a tornam única entre todas as instituíções criadas pelos homens. Por desígnio de Deus, a dignidade e essência do matrimónio assentam sobre três pilares:a unidade, a indissubilidade e a fecundidade. Se os que casam põem em causa qualquer destes pilares,não há matrimónio, mas apenas uma associação convencional sem estabilidade exigida pela Igreja e também pela própria sociedade.
Abramos a Bíblia. Deus,ao constituir a primeira comunidade conjugal, "uniu um só homem a uma só mulher"(gen.2, 21-24) e disse-lhes " crescei e multiplicai-vos"(Gen.1-28). Cristo que começou por redimir a família, acrescentou"não separe o homem o que Deus criou"(Mateus,19-3).
Texto extraído do livro"MATRIMÓNIO:CAMINHO DE SANTIDADE E FELICIDADE"de Padre Doutor A.Mendes Fernandes que me autorizou a copiá-lo.
25 de março de 2008
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