15 de março de 2008

A CONFISSÃO E A PAZ

"Sou uma jovem de 17 anos.
Desde os 11 aos 16 vivi num inferno, com a minha alma sobrecarregada. Durante estes cinco anos vivi afastada de Deus. Embora soubesse que andava em pecado, tinha certo receio de fazer uma confissão bem feita.
Tive possibilidade de ir a uma aldeia próxima da minha, onde me aproximei de Deus e me confessei como deve ser através de um sacerdote onde Jesus estava presente.
Agora, que fiz uma confisão bem feita, sinto-me feliz por o ter conseguido. estou no céu.
Também vós, jovens da minha idade, mais novos ou mais velhos, podeis fazer como eu, se vos encontrardes inquietos e atormentados na consciência.
Sem vontade nada se faz, mas se tiverdes coragem e Fé, o Senhor ficará contente ao reconhecer a vossa mudança de vida".
O que esta jovem sentiu é confirmado por muitos outros testemunhos...
O romancista húngaro Jókai, apesar se protestante calvinista, escreveu no seu livro, " A menina de olhos cor do mar", estas insuspeitas palavras: A igreja católica tem uma instituição tão sublime, tão consoladora, que poderia conquistar-lhe todo o mundo: onde quer que haja homens que sofrem, homens atormentados por algo mais que um golpe ou uma mordedura:-É a CONFISSÃO.
Foi grande o erro de João Calvino (fundador do protestantismo em França), não a conservar para os aderentes a esta seita.João Calvino não conhecia os corações".
O poeta Clemente Brentano vivia em contínuo desassossego. Certo dia contou à poetisa Luísa
Hensel que a tristeza nunca o deixava. Ela aconselhou-o a ir confessar-se. Assim o fez e, daquele dia em diante, voltou a sentir a paz e a tranquilidade.
Henrique Ghéon, convertido francês, conta:"com a cabeça apoiada nas mãos: falo, deixo correr o tropel dos meus pecados.À medida que os vou confessando, eles vão-se embora, deixam -me....Confiei tudo a um homem e Deus ouviu-me. Tenho menos vinte anos de pecado! Uma Alegria inédita arrebata-me.Corro, voo, não sinto o corpo! "

de Padre Fernando Leite

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