Novena à Imaculada Conceição
Oração para todos os dias
Deus vos salve, Maria, cheia de graça e bendita mais que todas as mulheres, Virgem singular, Virgem soberana e perfeita, eleita por Mãe de Deus e preservada por Ele de toda culpa desde o primeiro instante de sua Concepção:
Assim como por Eva nos veio a morte, assim nos vem a vida por ti, que pela graça de Deus tens sido eleita para ser Mãe do novo povo que Jesus Cristo tem formado com seu Sangue.
A ti, puríssima Mãe, restauradora da caída linhagem de Adão e Eva, viemos confiantes e suplicantes nesta novena, para rogar que nos concedas a graça de sermos verdadeiros filhos teus e de teu Filho Jesus Cristo, livres de toda mancha de pecado.
Confiantes, Virgem Santíssima, que haveis sido feita Mãe de Deus, não somente para vossa dignidade e glória, senão também para salvação nossa e proveito de todo o gênero humano.
Confiantes que jamais se tem ouvido dizer que um somente de quantos tem acudido a vossa proteção e implorado vosso socorro, tem já sido desamparado.
Não me deixeis, pois, a mim tampouco, porque se me deixais me perderei;
Que eu tampouco quero deixar a vos, antes bem, cada dia quero crescer mais em vossa verdadeira devoção.
Alcançai-me principalmente estas três graças:
A primeira, não cometer jamais pecado mortal;
A segunda, um grande apreço da virtude cristã,
A terceira, uma boa morte.
Além disso, dai-me a graça particular que vos peço nesta novena
Fazer aqui o pedido que se deseja obter.
Rezar a oração do dia correspondente:
Orações finais
Bendita seja tua pureza e eternamente o seja, pois todo um Deus se recreia em tão graciosa beleza.
A ti, celestial Princesa, Virgem Sagrada Maria, vos ofereço neste dia alma, vida e coração.
olhai-me com compaixão, não me deixes, Mãe minha.
Rezar três Ave-Marias.
Tua Imaculada Concepção, Oh! Virgem Mãe de Deus, anunciou alegria ao universo inteiro.
Oração
Oh! Deus meu, que pela Imaculada Concepção da Virgem, preparaste digna habitação a teu Filho:
Vos rogamos que, assim como pela previsão da morte de teu Filho livrai-vos a ela de toda mancha, assim a nós nos concedas por sua intercessão chegar a Vós limpos de pecado.
Pelo mesmo Senhor nosso Jesus Cristo. Amém.
Primeiro Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como preservaste a Maria do pecado original em sua Imaculada Concepção, e a nós nos fizeste o grande beneficio de livramos dele por meio de teu Santo batismo, assim vos rogamos humildemente nos concedas a graça de nos portarmos sempre como bons cristãos, regenerados em ti, Nosso Pai Altíssimo.
Segundo Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como preservaste a Maria de todo pecado mortal em toda sua vida e a nós nos dais graça para evita-lo e o Sacramento da confissão para remedia-lo, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a graça de não cometer nunca pecado mortal, e se acontecer tão terrível desgraça, a de sair dele quanto antes por meio de uma boa confissão.
Terceiro Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como preservaste a Maria de todo pecado venial em toda sua vida, e a nós nos pedes que purifiquemos mais e mais nossas almas para sermos dignos de ti, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a graça de evitar os pecados veniais e a de procurar e obter cada dia mais pureza e delicadeza de consciência.
Quarto Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como livrais a Maria da inclinação ao pecado e lhe destes domínio perfeito sobre todas suas paixões, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de Maria Imaculada, nos concedas a graça de ir domando nossas paixões e destruindo nossas más inclinações, para que vos possamos servir, com verdadeira liberdade de espírito, sem imperfeição nenhuma.
Quinto Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como, desde o primeiro instante de sua Concepção, destes a Maria mais graça que a todos os Santos e anjos do céu, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos inspires um apreço singular da divina graça que Vós nos adquiriste com teu sangue, e nos concedas o aumentar mais e mais com nossas boas obras e com a recepção de teus Santos Sacramentos, especialmente o da Comunhão.
Sexto Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como, desde o primeiro momento, destes a Maria, com toda plenitude, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo, assim vos suplicamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a nós a abundancia destes mesmos dons e virtudes, para que possamos vencer todas as tentações e tenhamos muitos atos de virtude dignos de nossa profissão de cristãos.
Sétimo Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como destes a Maria, entre as demais virtudes, uma pureza e castidade eximia, pela qual é chamada Virgem das virgens, assim vos suplicamos, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a dificilíssima virtude da castidade, que tantos tem conservado mediante a devoção da Virgem e tua proteção.
Oitavo Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como destes a Maria a graça de uma ardentíssima caridade e amor de Deus sobre todas as coisas, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas um amor sincero de ti,
Oh! Deus Senhor nosso!
Nosso verdadeiro bem, nosso bem feitor, nosso Pai, e que antes queiramos perder todas as coisas que ofender-Vos com um somente pecado.
Nono Dia
Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:
Assim como tens concedido a Maria a graça de ir ao céu e de ser nele colocada no primeiro lugar depois de Vós, vos suplicamos humildemente, por intercessão de Maria Imaculada, nos concedas uma boa morte, que recebamos bem os últimos sacramentos, que expiremos sem mancha nenhuma de pecado na consciência e vamos ao céu, para sempre aproveitar, em tua companhia e a de nossa Mãe, com todos os que se tem salvado por ela
30 de novembro de 2010
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO
Evangelho segundo São Mateus 4,18-22
18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André.
Terça-feira, 30 de Novembro de 2010.
SANTO DO DIA: Santo André, Apóstolo. São Galgano Guidotti, eremita; São Cutberto Mayne, presbítero e mártir
Primeira Leitura: Romanos 10,9-18
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 9Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: "Todo aquele que nele crer não ficará confundido". 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas, como invocá-lo, sem antes crer nele? E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso? Assim é que está escrito: "Quão belos são os pés dos que anunciam o bem". 16Mas nem todos obedeceram à Boa-nova. Pois Isaías diz: "Senhor, quem acreditou em nossa pregação?" 17Logo, a fé vem da pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto: Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram, pois "a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo".
Palavra do Senhor.
Graças a Deus
Salmo 18
Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.
R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.
R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 4,18-22
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus :
18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.' 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo (c. 345-407)
Bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja
Hmilias sobre o evangelho de João 19, 1
O primeiro a ser chamado, o primeiro a dar testemunho
«Como é bom, como é agradável, viverem os irmãos em unidade» (Sl 132, 1). [...] Depois de ter estado com Jesus (Jo 1, 39), e de ter aprendido muitas coisas, André não guardou esse tesouro para si: apressou-se a ir ter com seu irmão, Simão Pedro, para partilhar com ele os bens que recebera. [...] Repara no que ele diz ao irmão: «Encontrámos o Messias (que quer dizer Cristo)» (Jo 1, 41). Estás a ver o fruto daquilo que ele tinha aprendido há tão pouco tempo? Isto é uma prova, a um tempo, da autoridade do Mestre que ensinou os Seus discípulos e, desde o princípio, do zelo com que estes queriam conhecê-Lo.
A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente uma tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afecto profundo e de uma natureza cheia de sinceridade. [...] «Encontrámos o Messias», diz ele; não está a referir-se a um messias qualquer, mas ao verdadeiro Messias, Àquele que esperavam
18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André.
Terça-feira, 30 de Novembro de 2010.
SANTO DO DIA: Santo André, Apóstolo. São Galgano Guidotti, eremita; São Cutberto Mayne, presbítero e mártir
Primeira Leitura: Romanos 10,9-18
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 9Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: "Todo aquele que nele crer não ficará confundido". 12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam. 13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo. 14Mas, como invocá-lo, sem antes crer nele? E como crer, sem antes ter ouvido falar dele? E como ouvir, sem alguém que pregue? 15E como pregar, sem ser enviado para isso? Assim é que está escrito: "Quão belos são os pés dos que anunciam o bem". 16Mas nem todos obedeceram à Boa-nova. Pois Isaías diz: "Senhor, quem acreditou em nossa pregação?" 17Logo, a fé vem da pregação e a pregação se faz pela palavra de Cristo. 18Então, eu pergunto: Será que eles não ouviram? Certamente que ouviram, pois "a voz deles se espalhou por toda a terra, e as suas palavras chegaram aos confins do mundo".
Palavra do Senhor.
Graças a Deus
Salmo 18
Os céus proclamam a glória do Senhor, e o firmamento, a obra de suas mãos; o dia ao dia transmite esta mensagem, a noite à noite publica esta notícia.
R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
Não são discursos nem frases ou palavras, nem são vozes que possam ser ouvidas; seu som ressoa e se espalha em toda a terra, chega aos confins do universo a sua voz.
R: Seu som ressoa e se espalha em toda terra.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 4,18-22
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus :
18Quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: 'Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens.' 20Eles, imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por São João Crisóstomo (c. 345-407)
Bispo de Antioquia, depois de Constantinopla, doutor da Igreja
Hmilias sobre o evangelho de João 19, 1
O primeiro a ser chamado, o primeiro a dar testemunho
«Como é bom, como é agradável, viverem os irmãos em unidade» (Sl 132, 1). [...] Depois de ter estado com Jesus (Jo 1, 39), e de ter aprendido muitas coisas, André não guardou esse tesouro para si: apressou-se a ir ter com seu irmão, Simão Pedro, para partilhar com ele os bens que recebera. [...] Repara no que ele diz ao irmão: «Encontrámos o Messias (que quer dizer Cristo)» (Jo 1, 41). Estás a ver o fruto daquilo que ele tinha aprendido há tão pouco tempo? Isto é uma prova, a um tempo, da autoridade do Mestre que ensinou os Seus discípulos e, desde o princípio, do zelo com que estes queriam conhecê-Lo.
A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente uma tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afecto profundo e de uma natureza cheia de sinceridade. [...] «Encontrámos o Messias», diz ele; não está a referir-se a um messias qualquer, mas ao verdadeiro Messias, Àquele que esperavam
29 de novembro de 2010
SÃO FRANCISCO ANTÓNIO DE LUCERA, ROGAI POR NÓS
São Francisco Antônio de Lucera
Conhecido também como Antônio Fasani.
Nassceu em Lucera, Apulia, Itália no dia 56 de agosto 1681.
Donato Antonio João Nicholas Fasani nasceu de um família de camponeses. Sua mãe casou-se após a morte de seu pai ainda quando Francisco era muito jovem e foi o seu padrasto que o enviou para os frades Conventual para ser educado. Com a idade de 15 ele foi enviado para Monte Gargano para iniciar seu noviciado. Quando entrou para a Ordem dos Franciscanos em 23 de agosto de 1696 ele mudou seu nome para Francisco Antonio. Em 1703 foi enviado a Assis onde ele foi ordenado sacerdote em 11 de setembro de 1705. Ele completou seu mestrado em teologia no Colégio São Boaventura em Roma. Daquele tempo em diante ele passou a ser chamado de “Padre Mestre” em sua cidade natal onde ele ensinava teologia desde 1707. No Convento de Lucera ele também serviu como guardião, noviço e mestre e ministro provincial em Sant’Angelo. Embora sua escolaridade fosse notável ele era mais conhecido pelos seus sermões na cidade e no campo. Ele falava de um jeito que as pessoas podiam entender e dirigiu seus esforços para catequizar os pobres. Ele produziu vários volumes de sermões, alguns em Latim.
Francisco Antonio era devotado aos pobres , aos que sofriam e aos prisioneiros. Várias vezes ele acompanhava aqueles condenados à morte até o patíbulo.
Francisco Antonio promoveu a devoção a Imaculada Concepção a qual tinha grande devoção e especial amor muito antes deste dogma ter sido definido. Ele trouxe de Nápoles uma estátua da Imaculada Conceição que ele colocou na igreja de São Francisco de Assis e ele escreveu hinos a ela para serem cantados pelo povo de sua terra. Essa estátua ainda é objeto de veneração em Lucera. Ele também estabeleceu a Novena a Nossa Senhora da Imaculada Conceição. No dia 29 de novembro, no primeiro dia desta Novena Francisco Antonio faleceu , como outro notável e também reverenciado Francisco, o de Assis.
Foi beatificado pelo Papa Pio XII em 15 de abril de 1951 e canonizado pelo Papa João Paulo II em 13 de abril de 1986
Conhecido também como Antônio Fasani.
Nassceu em Lucera, Apulia, Itália no dia 56 de agosto 1681.
Donato Antonio João Nicholas Fasani nasceu de um família de camponeses. Sua mãe casou-se após a morte de seu pai ainda quando Francisco era muito jovem e foi o seu padrasto que o enviou para os frades Conventual para ser educado. Com a idade de 15 ele foi enviado para Monte Gargano para iniciar seu noviciado. Quando entrou para a Ordem dos Franciscanos em 23 de agosto de 1696 ele mudou seu nome para Francisco Antonio. Em 1703 foi enviado a Assis onde ele foi ordenado sacerdote em 11 de setembro de 1705. Ele completou seu mestrado em teologia no Colégio São Boaventura em Roma. Daquele tempo em diante ele passou a ser chamado de “Padre Mestre” em sua cidade natal onde ele ensinava teologia desde 1707. No Convento de Lucera ele também serviu como guardião, noviço e mestre e ministro provincial em Sant’Angelo. Embora sua escolaridade fosse notável ele era mais conhecido pelos seus sermões na cidade e no campo. Ele falava de um jeito que as pessoas podiam entender e dirigiu seus esforços para catequizar os pobres. Ele produziu vários volumes de sermões, alguns em Latim.
Francisco Antonio era devotado aos pobres , aos que sofriam e aos prisioneiros. Várias vezes ele acompanhava aqueles condenados à morte até o patíbulo.
Francisco Antonio promoveu a devoção a Imaculada Concepção a qual tinha grande devoção e especial amor muito antes deste dogma ter sido definido. Ele trouxe de Nápoles uma estátua da Imaculada Conceição que ele colocou na igreja de São Francisco de Assis e ele escreveu hinos a ela para serem cantados pelo povo de sua terra. Essa estátua ainda é objeto de veneração em Lucera. Ele também estabeleceu a Novena a Nossa Senhora da Imaculada Conceição. No dia 29 de novembro, no primeiro dia desta Novena Francisco Antonio faleceu , como outro notável e também reverenciado Francisco, o de Assis.
Foi beatificado pelo Papa Pio XII em 15 de abril de 1951 e canonizado pelo Papa João Paulo II em 13 de abril de 1986
28 de novembro de 2010
26 de novembro de 2010
SÃO FELIX DE CANTALÍCIO, ROGAI POR NÓS
Hagiografia
São Félix de Cantalício: felicidade plena no despojamento
Durante quarenta anos o humilde capuchinho Frei Félix pediu esmolas para seu convento, tornando-se uma das mais queridas figuras da Cidade Eterna
Plinio Maria Solimeo
Era comum ver-se em Roma um espetáculo inusitado: São Félix ajoelhar-se para receber a bênção de São Felipe Néri e este ajoelhar-se ao mesmo tempo, pedindo a bênção de Frei Felix
Em nossa época de luta de classes e de revoltas sociais, é oportuno conhecer a vida de um Santo que nasceu, viveu e morreu na mais extrema pobreza, louvando sempre a Deus e cantando suas glórias. São Félix de Cantalício é um dos mais joviais e alegres Santos do Calendário. Tinha ele a perfeita alegria de servir a Deus na pessoa de seus superiores e irmãos, e, apesar de sua mortificação contínua, nunca perder o bom humor.
Família pobre, mas temente a Deus
Terceiro de uma família de cinco, Félix nasceu em Cantalício, pequeno povoado italiano do território de Cità Ducale, na província da Umbria. Seu pai, chamado Santo de Carato, e sua mãe, de nome Santa, eram pobres camponeses cuja única riqueza consistia em oferecer a seus filhos a Religião católica, que lhes ensinaram desde o berço.
Aos 12 anos, para diminuir uma boca na tão parca alimentação doméstica, Félix foi mandado trabalhar em Cità Ducale, na fazenda de um homem temente a Deus, que dele cuidava como se pertencesse à sua família. A infância e juventude de Félix podem ser resumidas nestas palavras: poucas letras, muito trabalho e muita oração.
Pastoreando o gado do patrão, Félix gravava uma cruz no tronco de alguma árvore e, de joelhos, rezava muitos terços. Aos poucos, guiado pelo Espírito Santo, começou a fazer meditação durante o trabalho, chegando à contemplação de Deus em suas obras. Dizia: "Todas as criaturas podem levar-nos a Deus, contanto que saibamos olhá-las com olhos simples".
Seus companheiros de infância, e depois de juventude, tanto o respeitavam que só se referiam a ele como São Félix. Em sua presença, nenhuma palavra menos pura, nenhuma brincadeira duvidosa, nenhum ato equívoco se praticava. E todos se contagiavam com a alegria que ele irradiava ao seu redor, fruto de sua perfeita conformidade com a vontade de Deus.
Assistia à Missa diariamente e dedicava seu tempo livre à oração e às boas obras.
Acidente leva-o ao estado religioso
Nessa vida simples e inocente, viveu 28 anos. Um acidente, que pôs em risco sua vida, levou-o a decidir fazer-se religioso. Estava ele arando o campo com uma junta de bois, quando estes, assustando-se por algum motivo, voltaram-se contra ele, que caiu por terra, e passaram com o arado por cima dele. Quando se levantou sem nenhum arranhão, Félix viu naquilo um aviso de Deus e foi pedir admissão no mosteiro capuchinho da cidade.
O guardião que o atendeu, para certificar-se de sua vocação, descreveu as austeridades da Ordem com tintas muito carregadas. Félix replicou-lhe que, se na cela houvesse um Crucifixo, bastaria olhá-lo para suportar qualquer sofrimento ou contrariedade. Ciente de que estava diante de alguém que meditava constantemente na Paixão do Salvador, o guardião o admitiu de muito bom grado.
Seu noviciado em Áscoli, para onde foi enviado, caracterizou-se por uma oração contínua dia e noite, e por febres graves e prolongadas, que ele julgou ser de origem infernal para impedi-lo de seguir a regra com toda a fidelidade. Por isso, um dia levantou-se e foi dizer ao superior que estava são. E realmente começou a trabalhar e a seguir todos os pontos da regra, inclusive jejuns, sem maior dificuldade.
Alegre pedinte nas ruas da Cidade Eterna
Félix aprendia de memória orações, antífonas, salmos, versículos, hinos litúrgicos e passagens evangélicas para alimentar sua devoção. Com freqüência, rogava ao mestre de noviços que redobrasse suas penitências e mortificações e o tratasse com mais severidade que aos outros, pois julgava seus companheiros mais dóceis e inclinados à virtude.
Em 1545, aos 30 anos, pronunciou os votos solenes. Transcorridos quatro anos, foi enviado a Roma. Durante 40 anos, ou seja, quase até a morte, saía diariamente para pedir esmolas nas ruas da cidade, visando a manutenção da comunidade.
Sempre alegre e contente, dizia a seu companheiro de fadigas: "Bom ânimo, irmão: os olhos na Terra, o espírito no Céu, e na mão o santíssimo rosário".
Além de solicitar esmolas para seu convento, ele também, com licença do superior, pedia com o fim de auxiliar outros necessitados. Socorria principalmente os meninos abandonados nas ruas da cidade.
Para chamar a atenção do povo, costumava gritar: Deo gratias (graças a Deus), pelo que ficou conhecido na cidade como Frei Deogratias. Sua humildade era a fonte de sua jovialidade. Dizia: "Eu não sou frade, mas estou com os frades; sou o jumentinho dos capuchinhos". E quando alguém lhe perguntava como ia, respondia: "Estou melhor do que o Papa, que tem tantos contratempos; eu não trocaria este alforje pelo papado e o Rei Felipe juntos... Vivo tão feliz, que já me parece estar no Céu".
Três grandes santos encontram-se em Roma
São Felipe Néri
Nas apinhadas ruas da Cidade Eterna, encontrava-se com todo mundo, inclusive santos. Um deles era o grande Felipe Neri, tão jovial e cheio de bom humor quanto Frei Félix. E eles se saudavam à sua maneira:
- Bom dia, Frei Félix - dizia-lhe Felipe -. Oxalá o queimem pelo amor de Deus. Assim irá mais depressa ao Paraíso!
- Saúde, Padre Felipe - respondia-lhe o capuchinho -. Oxalá o matem a pauladas e o esquartejem em nome de Cristo!
Era comum ver-se em Roma esse espetáculo inusitado: o capuchinho ajoelhar-se para receber a bênção do Padre Felipe, e este ajoelhar-se ao mesmo tempo, pedindo a bênção de Frei Félix.
Certo dia Frei Félix encontrou-se na rua com o próprio Papa, que lhe suplicou um pedaço de pão ganho de esmola. Mas que pegasse um qualquer, sem escolher. O capuchinho enfiou a mão no alforje e tirou justamente um pão preto e ressequido que deu ao Papa, sorrindo e dizendo: "Ainda bem, Santo Padre, que Vossa Santidade também já foi monge!"
Outro santo que admirava e procurava a amizade de Frei Félix era o Cardeal Carlos Borromeu. Pediu-lhe este um conselho para transmitir a seus sacerdotes, a fim de progredirem na virtude. Frei Félix respondeu: "Que cada sacerdote se preocupe em celebrar muito bem a Missa e em rezar muito devotamente os salmos que têm que rezar cada dia, no Ofício Divino".
Em outra ocasião, São Carlos Borromeu pediu a São Felipe Neri que revisse umas regras que havia redigido para alguns oblatos. São Felipe pediu-lhe que as mostrasse a São Félix. Este ficou estupefato, pois era quase analfabeto e sem estudos. Mas São Carlos Borromeu insistiu e ele fez a revisão, mostrando alguns pontos em que havia um pouco demais de severidade. O Cardeal admirou a prudência e sabedoria do humilde leigo.
Quando perguntavam a Frei Félix de onde lhe vinha tanta sabedoria, ele respondia: "Toda minha ciência está encerrada em um livrinho de seis letras: cinco vermelhas, as chagas de Cristo, e uma branca, a Virgem Imaculada".
Nossa Senhora entrega-lhe o Menino Jesus
E a devoção de Félix à Virgem manifestava-se a cada passo, nas ruas da Cidade Eterna, diante das inúmeras Madonas que adornam prédios e monumentos. Dizia: "Lembrai-vos que sois minha Mãe. E eu sou sempre um pobre menino, e os meninos não podem andar sem a ajuda da mãe. Não me solteis jamais de vossas mãos".
Um dia em que Frei Félix rezava no convento diante de uma imagem de Nossa Senhora com o Menino, esta, segundo testemunha ocular, cedeu-lhe o Menino para que o acariciasse. Isso foi imortalizado numa tela pelo grande pintor Murilo.
Frei Félix possuía outro talento: dotado de bela voz de barítono, compunha e cantava canções religiosas, que logo se tornaram populares em Roma.
Um seu contemporâneo assim o descreve: "Baixo de estatura, mas de corpo cheio e decentemente robusto. A fronte espaçosa e enrugada, as narinas abertas, a cabeça algo grande, os olhos vivos e de cor puxando para o negro; a boca, não afeminada, mas grave e viril, e o rosto alegre e cheio de rugas; a barba não comprida, mas inculta e espessa; a voz aprazível e sonora; a linguagem de tal qualidade que, se bem que rústico, por ser simples e humilde, convertia em formosura a rusticidade".
Prêmio da glória eterna e canonização
Túmulo de São Félix na Igreja dos Capuchinhos, em Roma
Em sua vida de religioso, diz um seu biógrafo, Frei Félix praticou com perfeição exemplar os três votos monásticos: "Obediente, sem vacilações nem resistências; pobre até os limites do mais absoluto desprendimento; e casto, com a inocência de quem não conheceu derrotas nem sabe o que é a malícia da paixão".(1)
Enfim, em maio de 1587, aos 72 anos de idade, Frei Félix de Cantalício entregou sua pura e inocente alma a Deus.
O povo de Roma quis canonizá-lo imediatamente. O Papa reinante, Sixto V, que o conhecera bem, coletou 18 milagres operados pelo Santo para sua beatificação. Frei Félix de Cantalício foi canonizado em 1712.
São Félix de Cantalício: felicidade plena no despojamento
Durante quarenta anos o humilde capuchinho Frei Félix pediu esmolas para seu convento, tornando-se uma das mais queridas figuras da Cidade Eterna
Plinio Maria Solimeo
Era comum ver-se em Roma um espetáculo inusitado: São Félix ajoelhar-se para receber a bênção de São Felipe Néri e este ajoelhar-se ao mesmo tempo, pedindo a bênção de Frei Felix
Em nossa época de luta de classes e de revoltas sociais, é oportuno conhecer a vida de um Santo que nasceu, viveu e morreu na mais extrema pobreza, louvando sempre a Deus e cantando suas glórias. São Félix de Cantalício é um dos mais joviais e alegres Santos do Calendário. Tinha ele a perfeita alegria de servir a Deus na pessoa de seus superiores e irmãos, e, apesar de sua mortificação contínua, nunca perder o bom humor.
Família pobre, mas temente a Deus
Terceiro de uma família de cinco, Félix nasceu em Cantalício, pequeno povoado italiano do território de Cità Ducale, na província da Umbria. Seu pai, chamado Santo de Carato, e sua mãe, de nome Santa, eram pobres camponeses cuja única riqueza consistia em oferecer a seus filhos a Religião católica, que lhes ensinaram desde o berço.
Aos 12 anos, para diminuir uma boca na tão parca alimentação doméstica, Félix foi mandado trabalhar em Cità Ducale, na fazenda de um homem temente a Deus, que dele cuidava como se pertencesse à sua família. A infância e juventude de Félix podem ser resumidas nestas palavras: poucas letras, muito trabalho e muita oração.
Pastoreando o gado do patrão, Félix gravava uma cruz no tronco de alguma árvore e, de joelhos, rezava muitos terços. Aos poucos, guiado pelo Espírito Santo, começou a fazer meditação durante o trabalho, chegando à contemplação de Deus em suas obras. Dizia: "Todas as criaturas podem levar-nos a Deus, contanto que saibamos olhá-las com olhos simples".
Seus companheiros de infância, e depois de juventude, tanto o respeitavam que só se referiam a ele como São Félix. Em sua presença, nenhuma palavra menos pura, nenhuma brincadeira duvidosa, nenhum ato equívoco se praticava. E todos se contagiavam com a alegria que ele irradiava ao seu redor, fruto de sua perfeita conformidade com a vontade de Deus.
Assistia à Missa diariamente e dedicava seu tempo livre à oração e às boas obras.
Acidente leva-o ao estado religioso
Nessa vida simples e inocente, viveu 28 anos. Um acidente, que pôs em risco sua vida, levou-o a decidir fazer-se religioso. Estava ele arando o campo com uma junta de bois, quando estes, assustando-se por algum motivo, voltaram-se contra ele, que caiu por terra, e passaram com o arado por cima dele. Quando se levantou sem nenhum arranhão, Félix viu naquilo um aviso de Deus e foi pedir admissão no mosteiro capuchinho da cidade.
O guardião que o atendeu, para certificar-se de sua vocação, descreveu as austeridades da Ordem com tintas muito carregadas. Félix replicou-lhe que, se na cela houvesse um Crucifixo, bastaria olhá-lo para suportar qualquer sofrimento ou contrariedade. Ciente de que estava diante de alguém que meditava constantemente na Paixão do Salvador, o guardião o admitiu de muito bom grado.
Seu noviciado em Áscoli, para onde foi enviado, caracterizou-se por uma oração contínua dia e noite, e por febres graves e prolongadas, que ele julgou ser de origem infernal para impedi-lo de seguir a regra com toda a fidelidade. Por isso, um dia levantou-se e foi dizer ao superior que estava são. E realmente começou a trabalhar e a seguir todos os pontos da regra, inclusive jejuns, sem maior dificuldade.
Alegre pedinte nas ruas da Cidade Eterna
Félix aprendia de memória orações, antífonas, salmos, versículos, hinos litúrgicos e passagens evangélicas para alimentar sua devoção. Com freqüência, rogava ao mestre de noviços que redobrasse suas penitências e mortificações e o tratasse com mais severidade que aos outros, pois julgava seus companheiros mais dóceis e inclinados à virtude.
Em 1545, aos 30 anos, pronunciou os votos solenes. Transcorridos quatro anos, foi enviado a Roma. Durante 40 anos, ou seja, quase até a morte, saía diariamente para pedir esmolas nas ruas da cidade, visando a manutenção da comunidade.
Sempre alegre e contente, dizia a seu companheiro de fadigas: "Bom ânimo, irmão: os olhos na Terra, o espírito no Céu, e na mão o santíssimo rosário".
Além de solicitar esmolas para seu convento, ele também, com licença do superior, pedia com o fim de auxiliar outros necessitados. Socorria principalmente os meninos abandonados nas ruas da cidade.
Para chamar a atenção do povo, costumava gritar: Deo gratias (graças a Deus), pelo que ficou conhecido na cidade como Frei Deogratias. Sua humildade era a fonte de sua jovialidade. Dizia: "Eu não sou frade, mas estou com os frades; sou o jumentinho dos capuchinhos". E quando alguém lhe perguntava como ia, respondia: "Estou melhor do que o Papa, que tem tantos contratempos; eu não trocaria este alforje pelo papado e o Rei Felipe juntos... Vivo tão feliz, que já me parece estar no Céu".
Três grandes santos encontram-se em Roma
São Felipe Néri
Nas apinhadas ruas da Cidade Eterna, encontrava-se com todo mundo, inclusive santos. Um deles era o grande Felipe Neri, tão jovial e cheio de bom humor quanto Frei Félix. E eles se saudavam à sua maneira:
- Bom dia, Frei Félix - dizia-lhe Felipe -. Oxalá o queimem pelo amor de Deus. Assim irá mais depressa ao Paraíso!
- Saúde, Padre Felipe - respondia-lhe o capuchinho -. Oxalá o matem a pauladas e o esquartejem em nome de Cristo!
Era comum ver-se em Roma esse espetáculo inusitado: o capuchinho ajoelhar-se para receber a bênção do Padre Felipe, e este ajoelhar-se ao mesmo tempo, pedindo a bênção de Frei Félix.
Certo dia Frei Félix encontrou-se na rua com o próprio Papa, que lhe suplicou um pedaço de pão ganho de esmola. Mas que pegasse um qualquer, sem escolher. O capuchinho enfiou a mão no alforje e tirou justamente um pão preto e ressequido que deu ao Papa, sorrindo e dizendo: "Ainda bem, Santo Padre, que Vossa Santidade também já foi monge!"
Outro santo que admirava e procurava a amizade de Frei Félix era o Cardeal Carlos Borromeu. Pediu-lhe este um conselho para transmitir a seus sacerdotes, a fim de progredirem na virtude. Frei Félix respondeu: "Que cada sacerdote se preocupe em celebrar muito bem a Missa e em rezar muito devotamente os salmos que têm que rezar cada dia, no Ofício Divino".
Em outra ocasião, São Carlos Borromeu pediu a São Felipe Neri que revisse umas regras que havia redigido para alguns oblatos. São Felipe pediu-lhe que as mostrasse a São Félix. Este ficou estupefato, pois era quase analfabeto e sem estudos. Mas São Carlos Borromeu insistiu e ele fez a revisão, mostrando alguns pontos em que havia um pouco demais de severidade. O Cardeal admirou a prudência e sabedoria do humilde leigo.
Quando perguntavam a Frei Félix de onde lhe vinha tanta sabedoria, ele respondia: "Toda minha ciência está encerrada em um livrinho de seis letras: cinco vermelhas, as chagas de Cristo, e uma branca, a Virgem Imaculada".
Nossa Senhora entrega-lhe o Menino Jesus
E a devoção de Félix à Virgem manifestava-se a cada passo, nas ruas da Cidade Eterna, diante das inúmeras Madonas que adornam prédios e monumentos. Dizia: "Lembrai-vos que sois minha Mãe. E eu sou sempre um pobre menino, e os meninos não podem andar sem a ajuda da mãe. Não me solteis jamais de vossas mãos".
Um dia em que Frei Félix rezava no convento diante de uma imagem de Nossa Senhora com o Menino, esta, segundo testemunha ocular, cedeu-lhe o Menino para que o acariciasse. Isso foi imortalizado numa tela pelo grande pintor Murilo.
Frei Félix possuía outro talento: dotado de bela voz de barítono, compunha e cantava canções religiosas, que logo se tornaram populares em Roma.
Um seu contemporâneo assim o descreve: "Baixo de estatura, mas de corpo cheio e decentemente robusto. A fronte espaçosa e enrugada, as narinas abertas, a cabeça algo grande, os olhos vivos e de cor puxando para o negro; a boca, não afeminada, mas grave e viril, e o rosto alegre e cheio de rugas; a barba não comprida, mas inculta e espessa; a voz aprazível e sonora; a linguagem de tal qualidade que, se bem que rústico, por ser simples e humilde, convertia em formosura a rusticidade".
Prêmio da glória eterna e canonização
Túmulo de São Félix na Igreja dos Capuchinhos, em Roma
Em sua vida de religioso, diz um seu biógrafo, Frei Félix praticou com perfeição exemplar os três votos monásticos: "Obediente, sem vacilações nem resistências; pobre até os limites do mais absoluto desprendimento; e casto, com a inocência de quem não conheceu derrotas nem sabe o que é a malícia da paixão".(1)
Enfim, em maio de 1587, aos 72 anos de idade, Frei Félix de Cantalício entregou sua pura e inocente alma a Deus.
O povo de Roma quis canonizá-lo imediatamente. O Papa reinante, Sixto V, que o conhecera bem, coletou 18 milagres operados pelo Santo para sua beatificação. Frei Félix de Cantalício foi canonizado em 1712.
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
Data: 26-11-2010 Dia: Sexta
Semana: Tempo Comum XXXIV Tempo: T. Comum
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 84, 9
O Senhor fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis
e a todos os que a Ele se convertem de coração sincero.
ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, a vontade dos vossos fiéis,
para que, correspondendo mais generosamente
à acção da graça divina,
recebamos maiores auxílios da vossa bondade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Ap 20, 1-4.11 – 21, 2
«Cada um foi julgado segundo as suas obras.
Vi a nova Jerusalém, que descia do Céu»
Depois da vitória de Deus sobre o espírito do mal, vem o julgamento dos habitantes da terra. Os mártires, que venceram os ídolos, triunfam com Cristo. Passou este mundo; aparecem os novos céus e a nova terra e a Jerusalém nova, na alegria do mundo regenerado, vivendo para sempre na comunhão da aliança eterna com Deus.
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, vi descer do Céu um Anjo, que tinha na mão a chave do abismo e uma grande cadeia. Agarrou o Dragão, a antiga Serpente, que é o Diabo e Satanás, e acorrentou-o pelo espaço de mil anos. Precipitou-o no abismo, que fechou e selou, para que não seduzisse mais as nações, até se completarem os mil anos. Depois disto, tem de ser posto em liberdade por pouco tempo. Vi então uns tronos, sobre os quais estavam sentados aqueles a quem foi dado o poder de julgar. Vi também as almas dos que tinham sido decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, assim como aqueles que não se tinham prostrado diante do Monstro e da sua imagem, nem tinham recebido o seu sinal na fronte ou na mão. Eles voltaram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos. Vi depois um grande trono branco e Aquele que estava nele sentado. Da sua presença fugiram a terra e o céu, sem deixarem vestígios. Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono. E abriram-se os livros. Abriu-se também um livro, que era o livro da vida. Os mortos foram julgados segundo as suas obras, conforme o que estava escrito nos livros. O mar restituiu os mortos que nele estavam, a morte e a sua morada devolveram os mortos que tinham; e cada um foi julgado segundo as suas obras. A morte e a sua morada foram lançadas no lago de fogo. Esta é a segunda morte: o lago de fogo. E quem não estava escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Vi então um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 83 (84), 3.4.5-6a e 8 (Ap 21, 3b)
Refrão: Eis a morada de Deus com os homens! Repete-se
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo. Refrão
Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus. Refrão
Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que caminham para ver a Deus em Sião. Refrão
ALELUIA Lc 21, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Erguei-vos e levantai a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima. Refrão
EVANGELHO Lc 21, 29-33
«Quando virdes acontecer estas coisas,
sabei que está próximo o reino de Deus»
A hora da ruína de Jerusalém será, ao mesmo tempo, a hora do começo do desenvolvimento do reino de Deus. Os sinais de destruição não podem, por isso, ser vistos só no seu aspecto de calamidade. Deus é Senhor da história, Ele humilha e exalta, Ele leva às portas da morte e de lá liberta. Este Céu e esta Terra de agora poderão passar e hão-de passar, mas o reino de Deus será o novo Céu e a nova Terra, que não passarão jamais.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai a figueira e as outras árvores: Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».
Palavra da salvação
SECRETARIADO NACIONAL DE LITURGIA
Semana: Tempo Comum XXXIV Tempo: T. Comum
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 84, 9
O Senhor fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis
e a todos os que a Ele se convertem de coração sincero.
ORAÇÃO COLECTA
Despertai, Senhor, a vontade dos vossos fiéis,
para que, correspondendo mais generosamente
à acção da graça divina,
recebamos maiores auxílios da vossa bondade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Ap 20, 1-4.11 – 21, 2
«Cada um foi julgado segundo as suas obras.
Vi a nova Jerusalém, que descia do Céu»
Depois da vitória de Deus sobre o espírito do mal, vem o julgamento dos habitantes da terra. Os mártires, que venceram os ídolos, triunfam com Cristo. Passou este mundo; aparecem os novos céus e a nova terra e a Jerusalém nova, na alegria do mundo regenerado, vivendo para sempre na comunhão da aliança eterna com Deus.
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, vi descer do Céu um Anjo, que tinha na mão a chave do abismo e uma grande cadeia. Agarrou o Dragão, a antiga Serpente, que é o Diabo e Satanás, e acorrentou-o pelo espaço de mil anos. Precipitou-o no abismo, que fechou e selou, para que não seduzisse mais as nações, até se completarem os mil anos. Depois disto, tem de ser posto em liberdade por pouco tempo. Vi então uns tronos, sobre os quais estavam sentados aqueles a quem foi dado o poder de julgar. Vi também as almas dos que tinham sido decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, assim como aqueles que não se tinham prostrado diante do Monstro e da sua imagem, nem tinham recebido o seu sinal na fronte ou na mão. Eles voltaram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos. Vi depois um grande trono branco e Aquele que estava nele sentado. Da sua presença fugiram a terra e o céu, sem deixarem vestígios. Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono. E abriram-se os livros. Abriu-se também um livro, que era o livro da vida. Os mortos foram julgados segundo as suas obras, conforme o que estava escrito nos livros. O mar restituiu os mortos que nele estavam, a morte e a sua morada devolveram os mortos que tinham; e cada um foi julgado segundo as suas obras. A morte e a sua morada foram lançadas no lago de fogo. Esta é a segunda morte: o lago de fogo. E quem não estava escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Vi então um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada para o seu esposo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 83 (84), 3.4.5-6a e 8 (Ap 21, 3b)
Refrão: Eis a morada de Deus com os homens! Repete-se
A minha alma suspira ansiosamente
pelos átrios do Senhor.
O meu ser e a minha carne
exultam no Deus vivo. Refrão
Até as aves do céu encontram abrigo
e as andorinhas um ninho para os seus filhos,
junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos,
meu Rei e meu Deus. Refrão
Felizes os que moram em vossa casa:
podem louvar-Vos continuamente.
Felizes os que em Vós encontram a sua força,
os que caminham para ver a Deus em Sião. Refrão
ALELUIA Lc 21, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Erguei-vos e levantai a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima. Refrão
EVANGELHO Lc 21, 29-33
«Quando virdes acontecer estas coisas,
sabei que está próximo o reino de Deus»
A hora da ruína de Jerusalém será, ao mesmo tempo, a hora do começo do desenvolvimento do reino de Deus. Os sinais de destruição não podem, por isso, ser vistos só no seu aspecto de calamidade. Deus é Senhor da história, Ele humilha e exalta, Ele leva às portas da morte e de lá liberta. Este Céu e esta Terra de agora poderão passar e hão-de passar, mas o reino de Deus será o novo Céu e a nova Terra, que não passarão jamais.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Olhai a figueira e as outras árvores: Quando vedes que já têm rebentos, sabeis que o Verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».
Palavra da salvação
SECRETARIADO NACIONAL DE LITURGIA
15 de novembro de 2010
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO
Evangelho segundo São Lucas 18,35-43
35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010.
SANTO DO DIA: Santo Alberto Magno, Bispo e Doutor da Igreja; São Rafael de São José Kalinowski, presbítero; Beata Lúcia Broccadelli de Narni, religiosa
Primeira Leitura: Apocalipse 1,1-4; 2,1-5
Início do Livro do Apocalipse de São João:
1Revelação que Deus confiou a Jesus Cristo, para que mostre aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve. Jesus as deu a conhecer, através do seu anjo, ao seu servo João. 2Este dá testemunho que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo. 3Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela está escrito. Pois o momento está chegando. 4João às sete Igrejas que estão na região da Ásia: A vós, graça e paz, da parte daquele que é, que era e que vem; da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus; 2,1Escreve ao anjo da Igreja que está em Éfeso: 'Assim fala aquele que tem na mão direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: 2- Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua perseverança. Sei que não suportas os maus. Colocaste à prova alguns que se diziam apóstolos e descobriste que não eram apóstolos, mas mentirosos. 3És perseverante. Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. 4Todavia, há uma coisa que eu reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. 5Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei depressa e arrancarei o teu candelabro do seu lugar.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 1
Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!
Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
R: Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!
Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
R: Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 18,35-43
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: 'Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!' 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: 'Filho de Davi, tem piedade de mim!' 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41'O que queres que eu faça por ti?' O cego respondeu: 'Senhor, eu quero enxergar de novo.' 42Jesus disse: 'Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou.' 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas.
Segunda-feira, 15 de Novembro de 2010.
SANTO DO DIA: Santo Alberto Magno, Bispo e Doutor da Igreja; São Rafael de São José Kalinowski, presbítero; Beata Lúcia Broccadelli de Narni, religiosa
Primeira Leitura: Apocalipse 1,1-4; 2,1-5
Início do Livro do Apocalipse de São João:
1Revelação que Deus confiou a Jesus Cristo, para que mostre aos seus servos as coisas que devem acontecer em breve. Jesus as deu a conhecer, através do seu anjo, ao seu servo João. 2Este dá testemunho que tudo quanto viu é palavra de Deus e testemunho de Jesus Cristo. 3Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também praticam o que nela está escrito. Pois o momento está chegando. 4João às sete Igrejas que estão na região da Ásia: A vós, graça e paz, da parte daquele que é, que era e que vem; da parte dos sete espíritos que estão diante do trono de Deus; 2,1Escreve ao anjo da Igreja que está em Éfeso: 'Assim fala aquele que tem na mão direita as sete estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: 2- Conheço a tua conduta, o teu esforço e a tua perseverança. Sei que não suportas os maus. Colocaste à prova alguns que se diziam apóstolos e descobriste que não eram apóstolos, mas mentirosos. 3És perseverante. Sofreste por causa do meu nome e não desanimaste. 4Todavia, há uma coisa que eu reprovo: abandonaste o teu primeiro amor. 5Lembra-te de onde caíste! Converte-te e volta à tua prática inicial. Se, pelo contrário, não te converteres, virei depressa e arrancarei o teu candelabro do seu lugar.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 1
Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
R: Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!
Eis que ele é semelhante a uma árvore, que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
R: Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!
Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.
R: Ao vencedor concederei, comer da Árvore da Vida!
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 18,35-43
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: 'Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!' 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: 'Filho de Davi, tem piedade de mim!' 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41'O que queres que eu faça por ti?' O cego respondeu: 'Senhor, eu quero enxergar de novo.' 42Jesus disse: 'Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou.' 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
11 de novembro de 2010
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO
Evangelho segundo São Lucas 17,20-25
Naquele tempo: 20Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus.
Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010.
SANTO DO DIA: São Martinho, Bispo de Tours; São Verano, Bispo; São Bartolomeu, abade
Primeira Leitura: Filêmon 7-20
Leitura da Carta de São Paulo a Filêmon:
Carissimo: 7Grande alegria e consolo tive por causa de tua caridade. Os corações dos santos foram reanimados por ti, irmão. 8Por este motivo, se bem que tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te tua obrigação, 9prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade. Eu, Paulo, velho como estou e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, 10faço-te um pedido em favor do meu filho que fiz nascer para Cristo na prisão, Onésimo. 11Antes, ele era inútil para ti; agora, ele é valioso para ti e para mim. 12Eu o estou mandando de volta para ti. Ele é como se fosse o meu próprio coração. 13Gostaria de tê-lo comigo, a fim de que fosse teu representante para cuidar de mim nesta prisão, que eu devo ao evangelho. 14Mas, eu não quis fazer nada sem o teu parecer, para que a tua bondade não seja forçada, mas espontânea. 15Se ele te foi retirado por algum tempo, talvez seja para que o tenhas de volta para sempre, 16já não como escravo, mas, muito mais do que isso, como um irmão querido, muitíssimo querido para mim quanto mais ele o fôr para ti, tanto como pessoa humana quanto como irmão no Senhor. 17Assim, se estás em comunhão de fé comigo, recebe-o como se fosse a mim mesmo. 18Se em alguma coisa te prejudicou ou se alguma coisa te deve, põe em minha conta. 19Eu, Paulo, de meu punho o escrevo; eu o pagarei, para não dizer que tu mesmo me deves a própria vida. 20Sim, irmão, deixa que eu te explore no Senhor. Conforta em Cristo meu coração.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 145
Faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos.
R: Feliz quem se apoia no Deus de Jacó! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo.
É o Senhor quem protege o estrangeiro.
R: Feliz quem se apoia no Deus de Jacó! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
E ele quem ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará para sempre e por todos os séculos!
R: Feliz quem se apoia no Deus de Jacó! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,20-25
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 20Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: 'O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer: 'Está aqui'ou 'Está ali', porque o Reino de Deus está entre vós.' 22E Jesus disse aos discípulos: 'Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23As pessoas vos dirão: 'Ele está ali ou 'Ele está aqui'. Não deveis ir, nem correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890)
Presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão «The Invisible Word», PPS vol. 4, nº13
«O Reino de Deus está no meio de vós»
É difícil à fé admitir as palavras da Escritura respeitantes às nossas relações com um mundo que nos é superior? [...] Esse mundo espiritual está presente, ainda que invisível; ele está no presente e não no futuro, não distante. Não está acima do céu, não está além do túmulo; está aqui e agora: «O Reino de Deus está entre nós». É disto que fala São Paulo: «Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4, 18). [...]
Assim é o Reino escondido de Deus; e, tal como ele está agora escondido, assim será revelado no momento desejado. Os homens julgam ser os senhores do mundo e poder fazer dele o que querem. Julgam ser seus proprietários e deter poder sobre o seu curso. [...] Mas este mundo é habitado pelos humildes de Cristo, que eles desprezam, e pelos Seus anjos, nos quais não acreditam. No fim serão estes que tomarão posse dele, quando forem manifestados. Agora «todas as coisas», em aparência, «continuam como eram depois do começo da criação» e os ridicularizadores perguntam: «Onde está a promessa da Sua vinda?» (2 Ped 3, 4). Mas, no tempo marcado, haverá uma «manifestação dos filhos de Deus» e os santos escondidos «resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai» (Rom 8, 19; Mt 13, 43).
Quando os anjos apareceram aos pastores, foi uma aparição súbita: «De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste» (Lc 2, 13). Anteriormente, a noite era como qualquer outra noite - os pastores guardavam os seus rebanhos; observavam o curso da noite; as estrelas seguiam o seu curso; era meia-noite; não pensavam de todo em algo parecido quando o anjo apareceu. Tais são o poder e a força escondidas nas coisas visíveis. Elas manifestam-se quando Deus quer
Naquele tempo: 20Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus.
Quinta-feira, 11 de Novembro de 2010.
SANTO DO DIA: São Martinho, Bispo de Tours; São Verano, Bispo; São Bartolomeu, abade
Primeira Leitura: Filêmon 7-20
Leitura da Carta de São Paulo a Filêmon:
Carissimo: 7Grande alegria e consolo tive por causa de tua caridade. Os corações dos santos foram reanimados por ti, irmão. 8Por este motivo, se bem que tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te tua obrigação, 9prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade. Eu, Paulo, velho como estou e agora também prisioneiro de Cristo Jesus, 10faço-te um pedido em favor do meu filho que fiz nascer para Cristo na prisão, Onésimo. 11Antes, ele era inútil para ti; agora, ele é valioso para ti e para mim. 12Eu o estou mandando de volta para ti. Ele é como se fosse o meu próprio coração. 13Gostaria de tê-lo comigo, a fim de que fosse teu representante para cuidar de mim nesta prisão, que eu devo ao evangelho. 14Mas, eu não quis fazer nada sem o teu parecer, para que a tua bondade não seja forçada, mas espontânea. 15Se ele te foi retirado por algum tempo, talvez seja para que o tenhas de volta para sempre, 16já não como escravo, mas, muito mais do que isso, como um irmão querido, muitíssimo querido para mim quanto mais ele o fôr para ti, tanto como pessoa humana quanto como irmão no Senhor. 17Assim, se estás em comunhão de fé comigo, recebe-o como se fosse a mim mesmo. 18Se em alguma coisa te prejudicou ou se alguma coisa te deve, põe em minha conta. 19Eu, Paulo, de meu punho o escrevo; eu o pagarei, para não dizer que tu mesmo me deves a própria vida. 20Sim, irmão, deixa que eu te explore no Senhor. Conforta em Cristo meu coração.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 145
Faz justiça aos que são oprimidos; ele dá alimento aos famintos, é o Senhor quem liberta os cativos.
R: Feliz quem se apoia no Deus de Jacó! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor faz erguer-se o caído, o Senhor ama aquele que é justo.
É o Senhor quem protege o estrangeiro.
R: Feliz quem se apoia no Deus de Jacó! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
E ele quem ampara a viúva e o órfão, mas confunde os caminhos dos maus. O Senhor reinará para sempre! Ó Sião, o teu Deus reinará para sempre e por todos os séculos!
R: Feliz quem se apoia no Deus de Jacó! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 17,20-25
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 20Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: 'O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer: 'Está aqui'ou 'Está ali', porque o Reino de Deus está entre vós.' 22E Jesus disse aos discípulos: 'Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23As pessoas vos dirão: 'Ele está ali ou 'Ele está aqui'. Não deveis ir, nem correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até ao outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890)
Presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão «The Invisible Word», PPS vol. 4, nº13
«O Reino de Deus está no meio de vós»
É difícil à fé admitir as palavras da Escritura respeitantes às nossas relações com um mundo que nos é superior? [...] Esse mundo espiritual está presente, ainda que invisível; ele está no presente e não no futuro, não distante. Não está acima do céu, não está além do túmulo; está aqui e agora: «O Reino de Deus está entre nós». É disto que fala São Paulo: «Não olhamos para as coisas visíveis, mas para as invisíveis, porque as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4, 18). [...]
Assim é o Reino escondido de Deus; e, tal como ele está agora escondido, assim será revelado no momento desejado. Os homens julgam ser os senhores do mundo e poder fazer dele o que querem. Julgam ser seus proprietários e deter poder sobre o seu curso. [...] Mas este mundo é habitado pelos humildes de Cristo, que eles desprezam, e pelos Seus anjos, nos quais não acreditam. No fim serão estes que tomarão posse dele, quando forem manifestados. Agora «todas as coisas», em aparência, «continuam como eram depois do começo da criação» e os ridicularizadores perguntam: «Onde está a promessa da Sua vinda?» (2 Ped 3, 4). Mas, no tempo marcado, haverá uma «manifestação dos filhos de Deus» e os santos escondidos «resplandecerão como o sol no Reino de seu Pai» (Rom 8, 19; Mt 13, 43).
Quando os anjos apareceram aos pastores, foi uma aparição súbita: «De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste» (Lc 2, 13). Anteriormente, a noite era como qualquer outra noite - os pastores guardavam os seus rebanhos; observavam o curso da noite; as estrelas seguiam o seu curso; era meia-noite; não pensavam de todo em algo parecido quando o anjo apareceu. Tais são o poder e a força escondidas nas coisas visíveis. Elas manifestam-se quando Deus quer
10 de novembro de 2010
ANGELUS-ORAÇÃO DO MEIO DIA
"Angelus" - Oração do meio dia
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria…
V. Eis a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria…
V. Eis a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
SEGREDO DE MARIA
E quando Maria Vivia na terra, simples criatura humana, vivia os segredos do Filho, numa intimidade plena, sem que algo dela deixasse transparecer para o exterior.Amava... amava, doava .. doava, sofria o presente, profetizava o futuro, numa serenidade impenetrável e angélicamente silenciosa.Seu coração unido ao Pai e ao Filho, penetrava na construção da cruz que daria a salvação aos homens.
A Mãe de Deus, do Filho, Transmissora da realização da Vontade do Espírito Santo,era a peregrinante pessoal da Trindade na terra .Impossível alcançar a santidade dAquela que está acima de toda a criatura.
Maria! afunda em mim e em todos os homens o excelso duma Vida que não fala mas que testemunha! Mãe do silêncio , traz-nos a paz desse "Faça-se" vivido em toda a Tua Vida!
Maria do Rosário Guerra
A Mãe de Deus, do Filho, Transmissora da realização da Vontade do Espírito Santo,era a peregrinante pessoal da Trindade na terra .Impossível alcançar a santidade dAquela que está acima de toda a criatura.
Maria! afunda em mim e em todos os homens o excelso duma Vida que não fala mas que testemunha! Mãe do silêncio , traz-nos a paz desse "Faça-se" vivido em toda a Tua Vida!
Maria do Rosário Guerra
PALAVRA DE VIDA PARA O MÊS DE NOVEMBRO
Palavra de Vida- Mês de Novembro – Movimentos dos Focolares
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5,8)
Palavra de Vida – novembro de 2010
_____________________________________________________________________________________________
A pregação de Jesus tem início com o sermão da montanha. Numa colina próxima de Cafarnaum, às margens do lago de Tiberíades, sentado, como era costume entre os mestres, Jesus anuncia às multidões quem é bem-aventurado. No Antigo Testamento, frequentemente se usava a palavra “feliz” para exaltar a pessoa que cumpria, dos modos mais variados, a Palavra do Senhor.
As bem-aventuranças que Jesus anunciava repetiam, em parte, aquelas que os discípulos já conheciam; mas, pela primeira vez, eles ouviam dizer que os puros de coração não só eram dignos de subir ao monte do Senhor (cf. Sl 24,4), como cantava o salmo, mas podiam até mesmo ver a Deus. Qual seria, então, essa pureza tão sublime a ponto de merecer tanto? Jesus explicaria isso várias vezes no decorrer de sua pregação. Vamos procurar segui-lo para chegar à fonte da autêntica pureza.
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.”
Para Jesus, antes de mais nada, existe um meio excelente de purificação: “Vós já estais limpos por causa da Palavra que vos falei” (Jo 15,3). Não são tanto as práticas de rituais que purificam a alma, mas a sua Palavra. A Palavra de Jesus não é como as palavras humanas. Cristo está presente nela, assim como, embora de outro modo, está presente na Eucaristia. Pela Palavra, Cristo entra em nós e, na medida em que a deixarmos agir, nos torna livres do pecado e, consequentemente, puros de coração.
A pureza, portanto, é fruto da Palavra vivida, de todas aquelas Palavras de Jesus que nos libertam dos chamados apegos, nos quais invariavelmente caímos se não temos o coração fixo em Deus e nos seus ensinamentos. Podem ser apegos às coisas, às criaturas ou a nós mesmos. Mas se o coração está voltado somente para Deus, perdemos o interesse por todo o resto.
Para obter êxito nessa tarefa, pode ser útil repetir a Jesus, a Deus, durante o dia, a invocação do salmo: “És tu, Senhor, o meu único bem“ (cf Sl 16,2). Experimentemos repeti-la frequentemente e, sobretudo, quando os diversos apegos ameaçarem arrastar o nosso coração para imagens, sentimentos e paixões que podem ofuscar a visão do bem e nos privar da liberdade.
Somos levados a olhar certas publicidades, a assistir a certos programas de televisão? Não. Digamos: “És tu, Senhor, o meu único bem”, e esse será o primeiro passo que nos fará sair de nós mesmos, ao redeclararmos o nosso amor a Deus. Desse modo, teremos crescido em pureza.
Percebemos, às vezes, que uma pessoa ou uma atividade se interpõe, como um obstáculo, entre nós e Deus, poluindo o nosso relacionamento com Ele? É o momento de repetir-lhe: “És tu, Senhor, o meu único bem”. Isso nos ajudará a purificar as nossas intenções e a reencontrar a liberdade interior.
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.”
A Palavra vivida nos torna livres e puros, porque é amor. É o amor que purifica, com o seu fogo divino, as nossas intenções e todo o nosso íntimo, pois, na linguagem bíblica, o “coração” é a sede mais profunda da inteligência e da vontade.
Mas, existe um amor que é um mandamento de Jesus, que nos permite viver essa bem-aventurança. É o amor mútuo, o amor de quem está pronto a dar a vida pelos outros, a exemplo de Jesus. Esse amor, pela presença de Deus – o único que pode criar em nós um coração puro (cf Sl 51(50),12)–, cria uma corrente, um intercâmbio, uma atmosfera cuja nota dominante é justamente a transparência, a pureza. É vivendo o amor recíproco que a Palavra age com seus efeitos de purificação e de santificação.
A pessoa isolada não consegue resistir por muito tempo às solicitações do mundo; enquanto que, no amor mútuo, encontra o ambiente sadio capaz de proteger a sua pureza e toda a sua autêntica vida cristã.
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.”
Eis o fruto dessa pureza, sempre reconquistada: pode-se “ver” a Deus, ou seja, pode-se entender a sua ação na nossa vida e na história, “ouvir” a sua voz no nosso coração, reconhecer a sua presença onde ela se encontra: nos pobres, na Eucaristia, na sua Palavra, na comunhão fraterna, na Igreja.
É como saborear antecipadamente a presença de Deus, começando já nesta vida, caminhando “pela fé e não pela visão” (2Cor 5,7), até quando “o veremos face a face” (1Cor 13,12) por toda a eternidade.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em novembro de 1999
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.” (Mt 5,8)
Palavra de Vida – novembro de 2010
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A pregação de Jesus tem início com o sermão da montanha. Numa colina próxima de Cafarnaum, às margens do lago de Tiberíades, sentado, como era costume entre os mestres, Jesus anuncia às multidões quem é bem-aventurado. No Antigo Testamento, frequentemente se usava a palavra “feliz” para exaltar a pessoa que cumpria, dos modos mais variados, a Palavra do Senhor.
As bem-aventuranças que Jesus anunciava repetiam, em parte, aquelas que os discípulos já conheciam; mas, pela primeira vez, eles ouviam dizer que os puros de coração não só eram dignos de subir ao monte do Senhor (cf. Sl 24,4), como cantava o salmo, mas podiam até mesmo ver a Deus. Qual seria, então, essa pureza tão sublime a ponto de merecer tanto? Jesus explicaria isso várias vezes no decorrer de sua pregação. Vamos procurar segui-lo para chegar à fonte da autêntica pureza.
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.”
Para Jesus, antes de mais nada, existe um meio excelente de purificação: “Vós já estais limpos por causa da Palavra que vos falei” (Jo 15,3). Não são tanto as práticas de rituais que purificam a alma, mas a sua Palavra. A Palavra de Jesus não é como as palavras humanas. Cristo está presente nela, assim como, embora de outro modo, está presente na Eucaristia. Pela Palavra, Cristo entra em nós e, na medida em que a deixarmos agir, nos torna livres do pecado e, consequentemente, puros de coração.
A pureza, portanto, é fruto da Palavra vivida, de todas aquelas Palavras de Jesus que nos libertam dos chamados apegos, nos quais invariavelmente caímos se não temos o coração fixo em Deus e nos seus ensinamentos. Podem ser apegos às coisas, às criaturas ou a nós mesmos. Mas se o coração está voltado somente para Deus, perdemos o interesse por todo o resto.
Para obter êxito nessa tarefa, pode ser útil repetir a Jesus, a Deus, durante o dia, a invocação do salmo: “És tu, Senhor, o meu único bem“ (cf Sl 16,2). Experimentemos repeti-la frequentemente e, sobretudo, quando os diversos apegos ameaçarem arrastar o nosso coração para imagens, sentimentos e paixões que podem ofuscar a visão do bem e nos privar da liberdade.
Somos levados a olhar certas publicidades, a assistir a certos programas de televisão? Não. Digamos: “És tu, Senhor, o meu único bem”, e esse será o primeiro passo que nos fará sair de nós mesmos, ao redeclararmos o nosso amor a Deus. Desse modo, teremos crescido em pureza.
Percebemos, às vezes, que uma pessoa ou uma atividade se interpõe, como um obstáculo, entre nós e Deus, poluindo o nosso relacionamento com Ele? É o momento de repetir-lhe: “És tu, Senhor, o meu único bem”. Isso nos ajudará a purificar as nossas intenções e a reencontrar a liberdade interior.
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.”
A Palavra vivida nos torna livres e puros, porque é amor. É o amor que purifica, com o seu fogo divino, as nossas intenções e todo o nosso íntimo, pois, na linguagem bíblica, o “coração” é a sede mais profunda da inteligência e da vontade.
Mas, existe um amor que é um mandamento de Jesus, que nos permite viver essa bem-aventurança. É o amor mútuo, o amor de quem está pronto a dar a vida pelos outros, a exemplo de Jesus. Esse amor, pela presença de Deus – o único que pode criar em nós um coração puro (cf Sl 51(50),12)–, cria uma corrente, um intercâmbio, uma atmosfera cuja nota dominante é justamente a transparência, a pureza. É vivendo o amor recíproco que a Palavra age com seus efeitos de purificação e de santificação.
A pessoa isolada não consegue resistir por muito tempo às solicitações do mundo; enquanto que, no amor mútuo, encontra o ambiente sadio capaz de proteger a sua pureza e toda a sua autêntica vida cristã.
“Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.”
Eis o fruto dessa pureza, sempre reconquistada: pode-se “ver” a Deus, ou seja, pode-se entender a sua ação na nossa vida e na história, “ouvir” a sua voz no nosso coração, reconhecer a sua presença onde ela se encontra: nos pobres, na Eucaristia, na sua Palavra, na comunhão fraterna, na Igreja.
É como saborear antecipadamente a presença de Deus, começando já nesta vida, caminhando “pela fé e não pela visão” (2Cor 5,7), até quando “o veremos face a face” (1Cor 13,12) por toda a eternidade.
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em novembro de 1999
ARQUITETO ANTÓNIO GAUDI
Antoni Gaudí
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página ou secção foi marcada para revisão, devido a inconsistências e/ou dados de confiabilidade duvidosa.
Antoni Placid Gaudí i Cornet, em foto de 15 de março de 1878, Barcelona, Espanha, por Pau AudouardAntoni Placid Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 — Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um arquitecto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Aparece como um arquitecto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau).
1 Vida e obra
2 Estilo
3 Beatificação
4 Principais trabalhos
5 Ligações externas
6 Referências
7 Galeria
Vida e obra
A influencia de Antoni Gaudí em Barcelona é muito forte pode-se encontrar as suas obras em vários bairros da cidade.Poderá visitar as suas obras como o Parque Guell, a casa Batlló, a casa Milà, ou a Sagrada Família, que todavia está em construção segundo os planos de Gaudí. As obras de Gaudí combinaram o estilo de arquitectura da cidade e um movimento de modernismo da mesma. Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
O templo da Sagrada Família, considerada a obra-prima de GaudíRidicularizado por seus contemporâneos, Gaudí encontrou no empresário Eusebi Güell o parceiro e cliente ideal, tendo sido praticamente seu mecenas.
Politicamente, Gaudí foi um fervoroso nacionalista catalão (ele foi certa vez preso por falar em catalão em uma situação considerada ilegal pelas autoridades). Em seus últimos anos, devotou-se exclusivamente à religião católica e a construção da Sagrada Família (obra nunca concluída).
Antoni Gaudí trabalhou essencialmente em Barcelona, a sua terra natal, onde havia estudado arquitectura. Originário de uma família não muito abastada, Gaudí tendeu para a procura do luxo durante a juventude; no entanto na idade adulta e no final da vida essa sua tendência diluiu-se por completo. Quando jovem aderiu ao Movimento Nacionalista da Catalunha e assumiu algumas posições críticas face à igreja; no final da sua vida essa faceta desapareceu também. Gaudí nunca se casou.
Em Barcelona a sua arquitectura assume foros de excepção, num ambiente essencialmente funcionalista de uma cidade de desenvolvimento industrial. Gaudí deixou-se influenciar por inúmeras tendências, não tendo nunca dedicado a sua arquitectura à tentativa de cópia de um estilo determinado. Uma das mais fortes influências que recebeu foi a de Viollet-le-Duc através do qual conheceu parte do seu gótico inspirador. Morreu aos 72 anos, vítima de atropelamento.
Estilo
Uma primeira fase que se pode identificar na arquitectura de Gaudí poderá ser chamada de “mourisca” uma vez que o arquitecto buscou inspiração naquele tipo de construções: as formas, as cores, os materiais, tudo aponta na mesma direcção.
Outra fase importante da obra de Gaudí foi aquela que decorreu sob o mecenato de Güell. Este rico habitante de Barcelona era o retrato do industrial bem sucedido. A sua casa estava aberta aos artistas e Gaudí foi também acolhido e aí contactou com a chamada “Arte Nova”, que viria a usar mais tarde. As encomendas de Güell a Gaudí montam a cinco obras de arquietctura.
Uma outra fase identificável na obra de Gaudí é o que se pode classificar de período “gótico”. Gaudí utilizará os princípios deste estilo, bem como algumas das suas formas mais típicas; no entanto o gótico em Gaudí manifestar-se-á também em inovações ousadas, como são, por exemplo, os seus arcos parabólicos.
Já arquitecto de créditos firmados, Gaudí buscou um estilo próprio e se quisermos citar exemplos desse estilo as casas Batló e Milá serão certamente as que nos acudirão ao espírito. De tal forma ousadas eram essas construções que o público de Barcelona, apesar da estima e do prestígio de Gaudí, não deixou de as alcunhar e de as considerar quase aberrantes. A obra de Gaudí por excelência foi, no entanto, o templo expiatório da Sagrada Família, obra a que dedicou uma parte importante da sua vida e em que trabalhou aturadamente nos seus últimos 12 anos de existência. Está em curso um movimento em prol da beatificação de Gaudí pela Igreja Católica, promovido desde 1992 por uma associação secular.
Beatificação
No Vaticano está em andamento o processo de beatificação de Gaudí, depois do encerramento da fase diocesana em 2003, todos os documentos da positio com a sua biografia passaram por Roma para serem submetidos à Congregação para as Causas dos Santos. Para o Arcebispo de Barcelona e Presidente da Comissão do Padroado da Sagrada Família, Cardeal Martínez Sistach, "Gaudí era um grande cristão. Tinha uma espiritualidade franciscana, de amor e contemplação das belezas da natureza, imagens da beleza do Criador."[1]
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Antoni Gaudí
Em ordem cronológica:
Casa Vicens (1878-1880)
Capricho de Gaudí (1883)
Palácio Güell (1885-1889)
Colégio de Santa Maria de Jesus (1889-1894)
Palácio Episcopal de Astorga (1889-1913)
Santa Coloma de Cervelló (1898-1915)
Casa Calvet (1899-1904)
Casa Batlló (1905-1907)
Casa Milà (La Pedrera) (1905-1907)
Parque Güell (1900-1914) e Cripta da Colónia Güell
Templo Expiatório da Sagrada Família (1884-1926) e Escolas da Sagrada Família
Orfila, Canoas (1850-1982
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Antoni Placid Gaudí i Cornet, em foto de 15 de março de 1878, Barcelona, Espanha, por Pau AudouardAntoni Placid Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 — Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um arquitecto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Aparece como um arquitecto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau).
1 Vida e obra
2 Estilo
3 Beatificação
4 Principais trabalhos
5 Ligações externas
6 Referências
7 Galeria
Vida e obra
A influencia de Antoni Gaudí em Barcelona é muito forte pode-se encontrar as suas obras em vários bairros da cidade.Poderá visitar as suas obras como o Parque Guell, a casa Batlló, a casa Milà, ou a Sagrada Família, que todavia está em construção segundo os planos de Gaudí. As obras de Gaudí combinaram o estilo de arquitectura da cidade e um movimento de modernismo da mesma. Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
O templo da Sagrada Família, considerada a obra-prima de GaudíRidicularizado por seus contemporâneos, Gaudí encontrou no empresário Eusebi Güell o parceiro e cliente ideal, tendo sido praticamente seu mecenas.
Politicamente, Gaudí foi um fervoroso nacionalista catalão (ele foi certa vez preso por falar em catalão em uma situação considerada ilegal pelas autoridades). Em seus últimos anos, devotou-se exclusivamente à religião católica e a construção da Sagrada Família (obra nunca concluída).
Antoni Gaudí trabalhou essencialmente em Barcelona, a sua terra natal, onde havia estudado arquitectura. Originário de uma família não muito abastada, Gaudí tendeu para a procura do luxo durante a juventude; no entanto na idade adulta e no final da vida essa sua tendência diluiu-se por completo. Quando jovem aderiu ao Movimento Nacionalista da Catalunha e assumiu algumas posições críticas face à igreja; no final da sua vida essa faceta desapareceu também. Gaudí nunca se casou.
Em Barcelona a sua arquitectura assume foros de excepção, num ambiente essencialmente funcionalista de uma cidade de desenvolvimento industrial. Gaudí deixou-se influenciar por inúmeras tendências, não tendo nunca dedicado a sua arquitectura à tentativa de cópia de um estilo determinado. Uma das mais fortes influências que recebeu foi a de Viollet-le-Duc através do qual conheceu parte do seu gótico inspirador. Morreu aos 72 anos, vítima de atropelamento.
Estilo
Uma primeira fase que se pode identificar na arquitectura de Gaudí poderá ser chamada de “mourisca” uma vez que o arquitecto buscou inspiração naquele tipo de construções: as formas, as cores, os materiais, tudo aponta na mesma direcção.
Outra fase importante da obra de Gaudí foi aquela que decorreu sob o mecenato de Güell. Este rico habitante de Barcelona era o retrato do industrial bem sucedido. A sua casa estava aberta aos artistas e Gaudí foi também acolhido e aí contactou com a chamada “Arte Nova”, que viria a usar mais tarde. As encomendas de Güell a Gaudí montam a cinco obras de arquietctura.
Uma outra fase identificável na obra de Gaudí é o que se pode classificar de período “gótico”. Gaudí utilizará os princípios deste estilo, bem como algumas das suas formas mais típicas; no entanto o gótico em Gaudí manifestar-se-á também em inovações ousadas, como são, por exemplo, os seus arcos parabólicos.
Já arquitecto de créditos firmados, Gaudí buscou um estilo próprio e se quisermos citar exemplos desse estilo as casas Batló e Milá serão certamente as que nos acudirão ao espírito. De tal forma ousadas eram essas construções que o público de Barcelona, apesar da estima e do prestígio de Gaudí, não deixou de as alcunhar e de as considerar quase aberrantes. A obra de Gaudí por excelência foi, no entanto, o templo expiatório da Sagrada Família, obra a que dedicou uma parte importante da sua vida e em que trabalhou aturadamente nos seus últimos 12 anos de existência. Está em curso um movimento em prol da beatificação de Gaudí pela Igreja Católica, promovido desde 1992 por uma associação secular.
Beatificação
No Vaticano está em andamento o processo de beatificação de Gaudí, depois do encerramento da fase diocesana em 2003, todos os documentos da positio com a sua biografia passaram por Roma para serem submetidos à Congregação para as Causas dos Santos. Para o Arcebispo de Barcelona e Presidente da Comissão do Padroado da Sagrada Família, Cardeal Martínez Sistach, "Gaudí era um grande cristão. Tinha uma espiritualidade franciscana, de amor e contemplação das belezas da natureza, imagens da beleza do Criador."[1]
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Antoni Gaudí
Em ordem cronológica:
Casa Vicens (1878-1880)
Capricho de Gaudí (1883)
Palácio Güell (1885-1889)
Colégio de Santa Maria de Jesus (1889-1894)
Palácio Episcopal de Astorga (1889-1913)
Santa Coloma de Cervelló (1898-1915)
Casa Calvet (1899-1904)
Casa Batlló (1905-1907)
Casa Milà (La Pedrera) (1905-1907)
Parque Güell (1900-1914) e Cripta da Colónia Güell
Templo Expiatório da Sagrada Família (1884-1926) e Escolas da Sagrada Família
Orfila, Canoas (1850-1982
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO
Evangelho segundo São João 2,13-22
13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados.
Terça-feira, 9 de Novembro, de 2010.
SANTO DO DIA: Dedicação da Basílica de Latrão; Santo Ursino, Bispo; Beato Graça (ou Graciano) de Cáttaro, religioso
Primeira Leitura: Ezequiel 47,1-2.8-9.12
Leitura da Profecia de Ezequiel:
Naqueles dias: 1O homem fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, a sul do altar. 2Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte, e fez-me dar uma volta por fora, até à porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito. 8Então ele me disse: "Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis. 9Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. 12Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Segunda Leitura: Primeira carta aos Coríntios 3,9c-11.16-17
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 9cVós sois construção de Deus. 10Segundo a graça que Deus me deu, eu coloquei - como experiente mestre de obra - o alicerce, sobre o qual outros se põem a construir. Mas cada qual veja bem como está construindo. 11De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que está aí, já colocado: Jesus Cristo. 16Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? 17Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 45
O Senhor para nós é refúgio e vigor, sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; assim não tememos, se a terra estremece, se os montes desabam, caindo nos mares.
R: Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo. Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.
R: Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Conosco está o Senhor do universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó! Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus e a obra estupenda que fez no universo: reprime as guerras na face da terra.
R: Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 2,13-22
Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". 18Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" 19Ele respondeu: "Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei". 20Os judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890)
Presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
PPS, vol 6, n° 19
Festa da dedicação de uma catedral, festa da Igreja
Uma catedral é fruto de um desejo momentâneo ou é algo que se pode realizar pela vontade? [...] Com toda a certeza, as igrejas que herdámos não resultam apenas da gestão de capitais, nem são uma pura criação do génio; são fruto do martírio, de grandes feitos e de sofrimentos. As suas fundações são muito profundas; elas assentam sobre a pregação dos apóstolos, sobre a confissão da fé dos santos, e sobre as primeiras conquistas do Evangelho no nosso país. Tudo o que é nobre na sua arquitectura, que cativa os olhos e chega ao coração, não é um puro resultado da imaginação dos homens, é um dom de Deus, é uma obra espiritual.
A cruz assenta sempre no risco e no sofrimento, é sempre regada com lágrimas e sangue. Em parte alguma cria raízes e dá fruto se a pregação não for acompanhada de renúncia. Os detentores do poder podem fazer um decreto, favorecer uma religião, mas não a podem estabelecer, podem apenas impô-la. Só a Igreja pode estabelecer a Igreja. Só os santos, os homens mortificados, os pregadores da rectidão, os confessores da verdade, podem criar uma verdadeira casa para a verdade.
É por isso que os templos de Deus são também os monumentos dos Seus santos. [...] A sua simplicidade, a sua grandeza, a sua solidez, a sua graça e a sua beleza não fazem senão recordar a paciência e a pureza, a coragem e a doçura, a caridade e a fé daqueles que não adoraram a Deus apenas nas montanhas e nos desertos; eles sofreram, mas não em vão, porque outros herdaram os frutos do seu sofrimento (cf Jo 4, 38). Efectivamente, a longo prazo, a sua palavra deu fruto; fez-se Igreja, esta catedral onde a Palavra vive desde há muito tempo. [...] Felizes os que entram nesta relação de comunhão com os santos do passado e com a Igreja universal. [...] Felizes os que, entrando nesta igreja, penetram de coração no céu
13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados.
Terça-feira, 9 de Novembro, de 2010.
SANTO DO DIA: Dedicação da Basílica de Latrão; Santo Ursino, Bispo; Beato Graça (ou Graciano) de Cáttaro, religioso
Primeira Leitura: Ezequiel 47,1-2.8-9.12
Leitura da Profecia de Ezequiel:
Naqueles dias: 1O homem fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, a sul do altar. 2Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte, e fez-me dar uma volta por fora, até à porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito. 8Então ele me disse: "Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar, e elas se tornarão saudáveis. 9Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. 12Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio".
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Segunda Leitura: Primeira carta aos Coríntios 3,9c-11.16-17
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
Irmãos: 9cVós sois construção de Deus. 10Segundo a graça que Deus me deu, eu coloquei - como experiente mestre de obra - o alicerce, sobre o qual outros se põem a construir. Mas cada qual veja bem como está construindo. 11De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que está aí, já colocado: Jesus Cristo. 16Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? 17Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 45
O Senhor para nós é refúgio e vigor, sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; assim não tememos, se a terra estremece, se os montes desabam, caindo nos mares.
R: Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo. Quem a pode abalar? Deus está no seu meio! Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.
R: Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Conosco está o Senhor do universo! O nosso refúgio é o Deus de Jacó! Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus e a obra estupenda que fez no universo: reprime as guerras na face da terra.
R: Os braços de um rio vêm trazer alegria à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 2,13-22
Leitura do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:
13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". 18Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" 19Ele respondeu: "Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei". 20Os judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurado John Henry Newman (1801-1890)
Presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
PPS, vol 6, n° 19
Festa da dedicação de uma catedral, festa da Igreja
Uma catedral é fruto de um desejo momentâneo ou é algo que se pode realizar pela vontade? [...] Com toda a certeza, as igrejas que herdámos não resultam apenas da gestão de capitais, nem são uma pura criação do génio; são fruto do martírio, de grandes feitos e de sofrimentos. As suas fundações são muito profundas; elas assentam sobre a pregação dos apóstolos, sobre a confissão da fé dos santos, e sobre as primeiras conquistas do Evangelho no nosso país. Tudo o que é nobre na sua arquitectura, que cativa os olhos e chega ao coração, não é um puro resultado da imaginação dos homens, é um dom de Deus, é uma obra espiritual.
A cruz assenta sempre no risco e no sofrimento, é sempre regada com lágrimas e sangue. Em parte alguma cria raízes e dá fruto se a pregação não for acompanhada de renúncia. Os detentores do poder podem fazer um decreto, favorecer uma religião, mas não a podem estabelecer, podem apenas impô-la. Só a Igreja pode estabelecer a Igreja. Só os santos, os homens mortificados, os pregadores da rectidão, os confessores da verdade, podem criar uma verdadeira casa para a verdade.
É por isso que os templos de Deus são também os monumentos dos Seus santos. [...] A sua simplicidade, a sua grandeza, a sua solidez, a sua graça e a sua beleza não fazem senão recordar a paciência e a pureza, a coragem e a doçura, a caridade e a fé daqueles que não adoraram a Deus apenas nas montanhas e nos desertos; eles sofreram, mas não em vão, porque outros herdaram os frutos do seu sofrimento (cf Jo 4, 38). Efectivamente, a longo prazo, a sua palavra deu fruto; fez-se Igreja, esta catedral onde a Palavra vive desde há muito tempo. [...] Felizes os que entram nesta relação de comunhão com os santos do passado e com a Igreja universal. [...] Felizes os que, entrando nesta igreja, penetram de coração no céu
2 de novembro de 2010
VISITA NOCTURNA A JESUS SACRAMENTADO
Visita noturna a Jesus Sacramentado
Santa Angêla da Cruz
Ficai conosco, Senhor, esta noite. Ficai para adorar, louvar e dar graças por nós, enquanto dormimos.
Ficai para fazer baixar do Céu vossa misericórdia sobre o mundo.
Ficai para socorrer, a partir do tabernáculo, as benditas almas do Purgatório, em sua prolongada noite de sofrimentos e penas.
Ficai conosco, Senhor, para afastar a ira de Deus de nossas populosas cidades com suas densíssimas nuvens de vícios e crimes que clamam aos Céus por vingança.
Ficai conosco, Senhor, para confortar os que jazem no leito de dor, para dar a graça da contrição aos que morrem, para receber nos braços de vossa misericórdia os milhares de almas que se apresentam ante Vós esta noite para serem julgadas.
Oh! Bom Pastor, ficai com vossas ovelhas, defendendo-as dos perigos que as rodeiam e ameaçam!
Ficai, Senhor, sobretudo, com os que sofrem e com os agonizantes.
Dai-nos uma noite tranqüila e um despertar perfeito.
Sede nosso misericordioso Pai até o último momento, para que sem temor possamos apresentar-nos diante de Vós, como nosso Juiz.
Ficai, Senhor, em meu coração. Assim seja.
(Revista Arautos do Evangelho, Nov/2004, n. 35, p. 2
Santa Angêla da Cruz
Ficai conosco, Senhor, esta noite. Ficai para adorar, louvar e dar graças por nós, enquanto dormimos.
Ficai para fazer baixar do Céu vossa misericórdia sobre o mundo.
Ficai para socorrer, a partir do tabernáculo, as benditas almas do Purgatório, em sua prolongada noite de sofrimentos e penas.
Ficai conosco, Senhor, para afastar a ira de Deus de nossas populosas cidades com suas densíssimas nuvens de vícios e crimes que clamam aos Céus por vingança.
Ficai conosco, Senhor, para confortar os que jazem no leito de dor, para dar a graça da contrição aos que morrem, para receber nos braços de vossa misericórdia os milhares de almas que se apresentam ante Vós esta noite para serem julgadas.
Oh! Bom Pastor, ficai com vossas ovelhas, defendendo-as dos perigos que as rodeiam e ameaçam!
Ficai, Senhor, sobretudo, com os que sofrem e com os agonizantes.
Dai-nos uma noite tranqüila e um despertar perfeito.
Sede nosso misericordioso Pai até o último momento, para que sem temor possamos apresentar-nos diante de Vós, como nosso Juiz.
Ficai, Senhor, em meu coração. Assim seja.
(Revista Arautos do Evangelho, Nov/2004, n. 35, p. 2
1 de novembro de 2010
SEJAMOS SANTOS
Ser santo é ser o mais banal possível na personificação da máxima de Jesus Cristo "Sede Santos como Eu sou Santo".
É ser criança, ser simples, não ter outro anseio que desejar ser o que Ele quer que sejamos.
É sorrir ao jogo da bola do "leva e traz" que não nos deixa estar sós em cada lance do nada, no que fazemos.
O abandono, o viver todo o presente como Ele quer que se viva, num silêncio interior o mais perfeito possível para visualizar a Sua vontade e carregarmos para o nosso coração esse abandono nas suas mãos, traz-nos a esperança de que todos com Ele sejamos santos.Confiados na Sua misericórdia que não se cansa de esperar e trabalhar o barro, a vitória será dEle e a Alegria nossa unida à dEle.Este peregrinar vai-se desenrolando lado a lado com Ele, em fraternidade amorosa e desprendida , por tempo indeterminado e sem outro ensejo da nossa parte que não seja caminhar em leve barco feito com casca de noz ,afastando sempre as pedras demoníacas do nosso caminho.
Maria do Rosário Guerra
É ser criança, ser simples, não ter outro anseio que desejar ser o que Ele quer que sejamos.
É sorrir ao jogo da bola do "leva e traz" que não nos deixa estar sós em cada lance do nada, no que fazemos.
O abandono, o viver todo o presente como Ele quer que se viva, num silêncio interior o mais perfeito possível para visualizar a Sua vontade e carregarmos para o nosso coração esse abandono nas suas mãos, traz-nos a esperança de que todos com Ele sejamos santos.Confiados na Sua misericórdia que não se cansa de esperar e trabalhar o barro, a vitória será dEle e a Alegria nossa unida à dEle.Este peregrinar vai-se desenrolando lado a lado com Ele, em fraternidade amorosa e desprendida , por tempo indeterminado e sem outro ensejo da nossa parte que não seja caminhar em leve barco feito com casca de noz ,afastando sempre as pedras demoníacas do nosso caminho.
Maria do Rosário Guerra
QUEM SÃO OS SANTOS?
Quando pensamos nos santos, às vezes os vemos como seres que caminharam nesta terra já totalmente restaurados à imagem e semelhança de Deus, como Adão e Eva antes do pecado. Outras vezes pensamos que eles foram pessoas tímidas, solitárias, que desprezaram esta vida a fim de pensar só na morte e no que vinha depois. Mas ao contrário do que muitos pensam, os santos são pessoas normais, que ao longo de sua vida fizeram escolhas fundamentais que os levaram a uma união cada vez maior com Deus.
Quando as Sagradas Escrituras nos mostram os primeiros santos da Igreja primitiva, que são os Apóstolos, não o fazem de forma desencarnada, mas ao contrário, nos mostram estes discípulos de Jesus como verdadeiros seres humanos, que tiveram, conflitos, medos e lutas interiores. Muitos deles tinham cometido gravíssimos pecados, e mesmo depois de conhecerem Jesus ainda sofreram quedas enormes até sair da superficialidade, de suas ambições mundanas, do horror ao sofrimento.
Ao longo de sua conversão, os discípulos tiveram lutas interiores, feriram os outros e se feriram, discutiram, guardaram rancor, se criticaram... para na medida em que esta falsa maneira de ser era exposta, pudesse ser expulsa deles até enfim começarem a ser eles mesmos, perdendo suas “caras falsas”, para irem adquirindo sua verdadeira feição de homens de Deus.
Os santos são homens e mulheres que buscando ardentemente a Deus, alcançam um entendimento tal de si mesmos, que abandonam sua própria justiça e desejos de superioridade, para aceitar os outros como são. Compreendem que por si mesmos e independentes de Deus jamais podem sair de suas misérias, e entendem que sem Deus nada se pode fazer.
Todo este processo só pode se assemelhar a um novo nascimento. Jesus disse um dia a Nicodemos que para ser íntimo de Deus à semelhança de Sua intimidade com o Pai era necessário “nascer de novo”, nascer da água e do Espírito Santo.
Jesus passou muito tempo preparando os seus discípulos para este novo nascimento. Aqueles homens foram retirados de uma vida comum, como a nossa, para o convívio íntimo de Jesus. Uns eram pescadores incultos, outro era coletor de impostos... todos homens comuns. Realmente, a única esperança que eles tinham e que nós temos para ser santos é nascer do alto, nascer do Espírito Santo.
Eles acompanharam Jesus de perto descendo dia-a-dia com Ele o caminho do Calvário, e caindo muitas vezes, sempre que desejavam “inventar” outro caminho para si mesmos que não era o caminho indicado pelo Mestre. E quando chegou o momento crítico, do aparente fracasso total, seu coração se apertou, eles tiveram medo, e encheram-se de tristeza. Mas quando Jesus ressuscitou e apareceu a eles, foram inundados da alegria que o mundo não dá nem pode tirar. Eles já haviam passado pelo fogo para aprender a ser humildes, reais.
Esta paz que a “gente normal” não pode compreender foi o resultado de um doloroso treinamento que haviam passado na sua convivência com Jesus. Haviam aprendido um caminho novo, o caminho do Senhor, uma nova maneira de viver e relacionar-se. Eles haviam aprendido a depender de Jesus.
Mas quando subiu ao Céu e lhes enviou Seu Espírito, Jesus passou a estar com eles de uma forma nova. Eles já não podiam ver nem tocar em Jesus como antes, mas algo de mais importante e comprometedor havia acontecido: pelo poder do Espírito Santo, Jesus e o Pai agora habitavam dentro deles, assim como habitam em nós pelo nosso Batismo. Isso é grandioso!
Assim é que a medida em que davam oportunidade a Jesus de usar seus olhos, suas mãos, suas pernas, sua inteligência, sua afetividade, sua vontade em prol do Amor, ficavam cada vez mais plenos do Espírito, foram se tornando mansos, pacientes, e misericordiosos, inclusive com aqueles que não eram assim com eles. Assim é que, a cada dia morria o homem velho e nascia o homem novo dentro de cada um.
Este é o processo simples e ao mesmo tempo tão profundo que se instala em nós quando recebemos o Espírito Santo e damos espaço para que Ele gere Jesus a cada dia em nós: a morte do homem e da mulher velha que éramos, escravos do egoísmo, e o nascimento do homem e da mulher nova que Deus sonhou quando criou cada um de nós.
Todos somos chamados
Ser santo é chamado de Deus para cada um de nós (cf......), e não somente para alguns privilegiados que conviveram com Jesus como no tempo dos Apóstolos. O próprio Evangelho faz-nos ver que infelizmente muitos dos que viveram no tempo de Jesus não creram nele, como atesta S. João: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos os que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem Filhos de Deus. Os quais não nasceram do sangue nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus” (Jo 1,10-13).
O caminho da santidade não é um caminho inacessível a nenhum de nós, pois existe um caminho único que só nos é estranho e impossível para nós enquanto não nos decidimos a trilhá-lo. Este caminho não exclui a dor, nem a renúncia, nem as tentações, nem a nossa humanidade, justamente porque é como o caminho de Jesus, um caminho da morte para a Ressurreição. Aqui e acolá surge o medo das “mortes” que virão pela frente, mas para trilhá-lo na alegria é preciso abraçar Jesus do modo como ele se apresenta hoje, com os olhos fixos em Jesus e no que Ele nos pede agora.
O jovem Giorgio Frassati
Não há como falar de santidade sem colocar um exemplo vivo. Alguém cuja vida fale muito mais do que as palavras que estamos colocando. A 20 de Maio de 1990, na Praça de São Pedro, abarrotada de fiéis, o Papa João Paulo II beatificou Giorgio Frassati como “o homem das Bem-Aventuranças. Este homem do nosso século, nascido na Itália, era filho de uma pintora e de um homem influente, porém agnóstico.
Como muitos de nós, Giorgio estudou numa escola do Estado, e logo depois numa escola Jesuíta, onde desenvolveu uma profunda vida espiritual que nunca deixou de compartilhar com os amigos. A Santa Eucaristia e a Virgem Maria foram dois polos de seu mundo de oração. Aos 17 anos ingressou na sociedade S. Vicente de Paulo e dedicou a maior parte de seu tempo livre a serviço dos enfermos e necessitados que vinham da primeira guerra mundial. Decidiu então estudar para ser Engenheiro de Minas, para “servir melhor a Cristo entre os mineiros” como disse a um amigo.
No entanto, seus estudos não lhe afastaram de seu serviço a Deus, nem de seu engajamento nas necessidade do próximo. Com o pouco que dispunha para pagar seu transporte, ajudava os pobres, sendo para eles um verdadeiro servo, porque sua caridade não consistia somente em dar-lhes algo, mas em entregar a si mesmo por inteiro.
Este jovem amava os esportes, e organizava excursões para escalar montanhas, com seus amigos mais afastados da fé, pois via nisto grande oportunidade de apostolado. Amava a arte, a música, freqüentando a ópera e os museus, mas sua grande afeição eram os pobres, sua última preocupação quando estava para falecer aos 24 anos, vítima de poliomielite. Na véspera de sua morte, com uma mão paralisada, escreveu para um amigo recomendando um pobre que atendia.
Seu funeral surpreendeu sua família pelo número de pobres que ele havia atendido durante sete anos e que agora choravam sem consolo. No entanto, estes pobres também ficaram surpreendidos ao verem que aquele jovem tão dedicado a eles era de uma família tão abastada.
Testemunhando a seu respeito, o grande teólogo Karl Rahner diz que: o que mais surpreendia era a sua pureza, sua alegria radiante, sua piedade, sua liberdade de filho de Deus por tudo aquilo de realmente belo que existe no mundo, seu sentido social e a consciência que tinha de compartilhar da vida e do destino da Igreja. Porém mais assombroso que tudo era que tudo isto aparecia nele de forma espontânea, natural, plena de calor humano e virilidade... em um ambiente onde se considera o cristianismo superado surge um cristão que respira alegria de viver... que vive o cristianismo com uma espontaneidade que quase dá medo”. Poder-se-ia dizer que este homem não tinha problemas, mas não se sabe a que preço os enfrentou, com a graça da fé, comendo a cada dia o pão da morte e da vida e se consumindo por amor aos irmãos”.
Este testemunho fala muito a nós pelo testemunho da alegria, que tantas vezes aparece para nós como algo que desaparece do caminho da santidade. A esta objeção tão comum a nosso tempo, devido às falsas alegrias com as quais convivemos, Giorgio responde em uma das cartas enviadas à sua irmã durante sua enfermidade: “Me perguntas se estou alegre? Como não estar se a fé me dá forças? A tristeza deve ser varrida da alma do católico! A dor não é a tristeza, que é a mais detestável de todas as enfermidades. Esta enfermidade é quase sempre produto do ateísmo; porém o fim para o qual fomos criados nos assinala um caminho marcado por muitos espinhos, porém de nenhum modo triste. É alegre, inclusive através da dor” (Carta a sua irmã – 14/11/25).
Ana Carla Bessa
Comunidade de Aliança Shalom
Quando as Sagradas Escrituras nos mostram os primeiros santos da Igreja primitiva, que são os Apóstolos, não o fazem de forma desencarnada, mas ao contrário, nos mostram estes discípulos de Jesus como verdadeiros seres humanos, que tiveram, conflitos, medos e lutas interiores. Muitos deles tinham cometido gravíssimos pecados, e mesmo depois de conhecerem Jesus ainda sofreram quedas enormes até sair da superficialidade, de suas ambições mundanas, do horror ao sofrimento.
Ao longo de sua conversão, os discípulos tiveram lutas interiores, feriram os outros e se feriram, discutiram, guardaram rancor, se criticaram... para na medida em que esta falsa maneira de ser era exposta, pudesse ser expulsa deles até enfim começarem a ser eles mesmos, perdendo suas “caras falsas”, para irem adquirindo sua verdadeira feição de homens de Deus.
Os santos são homens e mulheres que buscando ardentemente a Deus, alcançam um entendimento tal de si mesmos, que abandonam sua própria justiça e desejos de superioridade, para aceitar os outros como são. Compreendem que por si mesmos e independentes de Deus jamais podem sair de suas misérias, e entendem que sem Deus nada se pode fazer.
Todo este processo só pode se assemelhar a um novo nascimento. Jesus disse um dia a Nicodemos que para ser íntimo de Deus à semelhança de Sua intimidade com o Pai era necessário “nascer de novo”, nascer da água e do Espírito Santo.
Jesus passou muito tempo preparando os seus discípulos para este novo nascimento. Aqueles homens foram retirados de uma vida comum, como a nossa, para o convívio íntimo de Jesus. Uns eram pescadores incultos, outro era coletor de impostos... todos homens comuns. Realmente, a única esperança que eles tinham e que nós temos para ser santos é nascer do alto, nascer do Espírito Santo.
Eles acompanharam Jesus de perto descendo dia-a-dia com Ele o caminho do Calvário, e caindo muitas vezes, sempre que desejavam “inventar” outro caminho para si mesmos que não era o caminho indicado pelo Mestre. E quando chegou o momento crítico, do aparente fracasso total, seu coração se apertou, eles tiveram medo, e encheram-se de tristeza. Mas quando Jesus ressuscitou e apareceu a eles, foram inundados da alegria que o mundo não dá nem pode tirar. Eles já haviam passado pelo fogo para aprender a ser humildes, reais.
Esta paz que a “gente normal” não pode compreender foi o resultado de um doloroso treinamento que haviam passado na sua convivência com Jesus. Haviam aprendido um caminho novo, o caminho do Senhor, uma nova maneira de viver e relacionar-se. Eles haviam aprendido a depender de Jesus.
Mas quando subiu ao Céu e lhes enviou Seu Espírito, Jesus passou a estar com eles de uma forma nova. Eles já não podiam ver nem tocar em Jesus como antes, mas algo de mais importante e comprometedor havia acontecido: pelo poder do Espírito Santo, Jesus e o Pai agora habitavam dentro deles, assim como habitam em nós pelo nosso Batismo. Isso é grandioso!
Assim é que a medida em que davam oportunidade a Jesus de usar seus olhos, suas mãos, suas pernas, sua inteligência, sua afetividade, sua vontade em prol do Amor, ficavam cada vez mais plenos do Espírito, foram se tornando mansos, pacientes, e misericordiosos, inclusive com aqueles que não eram assim com eles. Assim é que, a cada dia morria o homem velho e nascia o homem novo dentro de cada um.
Este é o processo simples e ao mesmo tempo tão profundo que se instala em nós quando recebemos o Espírito Santo e damos espaço para que Ele gere Jesus a cada dia em nós: a morte do homem e da mulher velha que éramos, escravos do egoísmo, e o nascimento do homem e da mulher nova que Deus sonhou quando criou cada um de nós.
Todos somos chamados
Ser santo é chamado de Deus para cada um de nós (cf......), e não somente para alguns privilegiados que conviveram com Jesus como no tempo dos Apóstolos. O próprio Evangelho faz-nos ver que infelizmente muitos dos que viveram no tempo de Jesus não creram nele, como atesta S. João: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos os que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem Filhos de Deus. Os quais não nasceram do sangue nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus” (Jo 1,10-13).
O caminho da santidade não é um caminho inacessível a nenhum de nós, pois existe um caminho único que só nos é estranho e impossível para nós enquanto não nos decidimos a trilhá-lo. Este caminho não exclui a dor, nem a renúncia, nem as tentações, nem a nossa humanidade, justamente porque é como o caminho de Jesus, um caminho da morte para a Ressurreição. Aqui e acolá surge o medo das “mortes” que virão pela frente, mas para trilhá-lo na alegria é preciso abraçar Jesus do modo como ele se apresenta hoje, com os olhos fixos em Jesus e no que Ele nos pede agora.
O jovem Giorgio Frassati
Não há como falar de santidade sem colocar um exemplo vivo. Alguém cuja vida fale muito mais do que as palavras que estamos colocando. A 20 de Maio de 1990, na Praça de São Pedro, abarrotada de fiéis, o Papa João Paulo II beatificou Giorgio Frassati como “o homem das Bem-Aventuranças. Este homem do nosso século, nascido na Itália, era filho de uma pintora e de um homem influente, porém agnóstico.
Como muitos de nós, Giorgio estudou numa escola do Estado, e logo depois numa escola Jesuíta, onde desenvolveu uma profunda vida espiritual que nunca deixou de compartilhar com os amigos. A Santa Eucaristia e a Virgem Maria foram dois polos de seu mundo de oração. Aos 17 anos ingressou na sociedade S. Vicente de Paulo e dedicou a maior parte de seu tempo livre a serviço dos enfermos e necessitados que vinham da primeira guerra mundial. Decidiu então estudar para ser Engenheiro de Minas, para “servir melhor a Cristo entre os mineiros” como disse a um amigo.
No entanto, seus estudos não lhe afastaram de seu serviço a Deus, nem de seu engajamento nas necessidade do próximo. Com o pouco que dispunha para pagar seu transporte, ajudava os pobres, sendo para eles um verdadeiro servo, porque sua caridade não consistia somente em dar-lhes algo, mas em entregar a si mesmo por inteiro.
Este jovem amava os esportes, e organizava excursões para escalar montanhas, com seus amigos mais afastados da fé, pois via nisto grande oportunidade de apostolado. Amava a arte, a música, freqüentando a ópera e os museus, mas sua grande afeição eram os pobres, sua última preocupação quando estava para falecer aos 24 anos, vítima de poliomielite. Na véspera de sua morte, com uma mão paralisada, escreveu para um amigo recomendando um pobre que atendia.
Seu funeral surpreendeu sua família pelo número de pobres que ele havia atendido durante sete anos e que agora choravam sem consolo. No entanto, estes pobres também ficaram surpreendidos ao verem que aquele jovem tão dedicado a eles era de uma família tão abastada.
Testemunhando a seu respeito, o grande teólogo Karl Rahner diz que: o que mais surpreendia era a sua pureza, sua alegria radiante, sua piedade, sua liberdade de filho de Deus por tudo aquilo de realmente belo que existe no mundo, seu sentido social e a consciência que tinha de compartilhar da vida e do destino da Igreja. Porém mais assombroso que tudo era que tudo isto aparecia nele de forma espontânea, natural, plena de calor humano e virilidade... em um ambiente onde se considera o cristianismo superado surge um cristão que respira alegria de viver... que vive o cristianismo com uma espontaneidade que quase dá medo”. Poder-se-ia dizer que este homem não tinha problemas, mas não se sabe a que preço os enfrentou, com a graça da fé, comendo a cada dia o pão da morte e da vida e se consumindo por amor aos irmãos”.
Este testemunho fala muito a nós pelo testemunho da alegria, que tantas vezes aparece para nós como algo que desaparece do caminho da santidade. A esta objeção tão comum a nosso tempo, devido às falsas alegrias com as quais convivemos, Giorgio responde em uma das cartas enviadas à sua irmã durante sua enfermidade: “Me perguntas se estou alegre? Como não estar se a fé me dá forças? A tristeza deve ser varrida da alma do católico! A dor não é a tristeza, que é a mais detestável de todas as enfermidades. Esta enfermidade é quase sempre produto do ateísmo; porém o fim para o qual fomos criados nos assinala um caminho marcado por muitos espinhos, porém de nenhum modo triste. É alegre, inclusive através da dor” (Carta a sua irmã – 14/11/25).
Ana Carla Bessa
Comunidade de Aliança Shalom
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